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Kennedy: campanha eleitoral mais curta pode dar 'vantagem' para Datena

Retrato do apresentado José Luiz Datena - Diego Padgurschi/UOL
Retrato do apresentado José Luiz Datena Imagem: Diego Padgurschi/UOL

Colaboração para o UOL

02/11/2021 19h38Atualizada em 02/11/2021 19h56

Com a troca do PSL pelo PSD, José Luiz Datena abandonou o plano de concorrer à Presidência da República — o jornalista tentará vaga no Senado> Na avaliação do colunista Kennedy Alencar, ao decidir por não colocá-lo como candidato presidencial, o partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab pode cometer um erro, já que o status de celebridade de Datena é uma vantagem.

Segundo ele, Rodrigo Pacheco, outro recém-chegado ao PSD, não "perde nada" se concorrer à presidência do Brasil. "Tem muita água para passar. Datena outras vezes já desistiu de concorrer. A campanha desde 2016 é mais curta e celebridade, como o Datena, leva vantagem", disse ao UOL News.

"Até março e abril de 2022, a gente vai ver muito balão de ensaio", disse sobre quando devem começar as campanhas para as eleições. O colunista adiantou que a estadia do jornalista no PSD pode não ser tão tranquila, já que precisará "se encaixar na estratégia política" de Kassab, presidente do partido.

No PSL, que agora se fundiu com o Democratas para formar o União Brasil, a expectativa era lançar Datena como candidato à presidência da República.

No PSD, segundo o colunista, é improvável colocar o jornalista para a presidente ou como governador de São Paulo. Isso porque o partido pode querer deixar as portas abertas para Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB e sem novo partido confirmado.

Saída do PSL e filiação no PSD

Segundo Datena, o ato de filiação será em 24 de novembro, uma quarta-feira, em Brasília. A movimentação inesperada surpreendeu tanto membros da direção do PSL quanto do próprio PSD, apurou o UOL.

Datena estava descontente com o PSL desde a fusão com o Democratas, junção que resultará no União Brasil. Quando se filiou ao PSL, a expectativa era que disputasse a eleição para a Presidência da República.

"O meu ponto de fusão é diferente do deles. Eu, para me tornar gasoso em dois segundos, desapareço e evaporo", disse ao UOL em setembro sobre o PSL, falando que o partido tinha "uma ética diferente".

"A responsabilidade toda é deles. Os caras que me convidaram, que me lançaram candidato a presidente da República. A responsabilidade é deles, não é minha", reforçou.