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Lula chama Moro de 'canalha', que rebate: 'Você será derrotado'

Colaboração para o UOL

19/01/2022 14h52Atualizada em 19/01/2022 20h13

O ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato à Presidência pelo Podemos, rebateu as críticas feitas hoje pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou o adversário na disputa eleitoral de "canalha".

"Canalha é quem roubou o povo brasileiro durante anos e quem usou nosso dinheiro pra [sic] financiar ditaduras. E quadrilha é o nome do grupo que fez isso, colocado por você, Lula, na Petrobras. Você será derrotado. Só ofende pois não tem como explicar a corrupção no seu Governo", escreveu no Twitter.

Em entrevista a sites de esquerda que o apoiam, o petista disse que foi vítima de uma farsa montada contra ele.

"Tive sorte do povo brasileiro me ajudar a provar a farsa que foi montada contra mim. Consegui desmontar o canalha que foi o Moro no julgamento dos meus processos, o Dallagnol, a mentira, 'o fake news', o PowerPoint da quadrilha. Tudo isso eu consegui provar que quadrilha eram eles."

Moro foi responsável por condenações de Lula no âmbito da Operação Lava Jato. Depois, o ex-presidente acabou solto e teve as sentenças anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Já Moro foi foi considerado suspeito em julgar o caso.

Lula na liderança

Pesquisa eleitoral do Instituto Ideia, contratada pela revista Exame e divulgada no último dia 13, mostra que Lula chega a 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 24% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, o petista venceria qualquer adversário em um eventual segundo turno.

Na sequência está Sergio Moro com 11%, seguido do ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 7%, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4%. Moro e Ciro estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Pela mesma margem, Doria fica tecnicamente empatado com Ciro.

A pesquisa Exame/Ideia, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03460/2022, ouviu 1.500 pessoas entre os dias 9 e 13 de janeiro. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, segundo o instituto.