CNBB pede para Câmara rejeitar projeto de legalização de jogos de azar
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) publicou hoje uma nota contra a legalização dos jogos de azar no Brasil. A entidade criticou a mobilização feita pela Câmara dos Deputados para regulamentar os jogos e disse que sua posição é "inegociável".
"Cabe-nos, por razões éticas e evangélicas, alertar que o jogo de azar traz consigo irreparáveis prejuízos morais, sociais e, particularmente, familiares", argumentam os bispos, que também relembram que o jogo compulsivo é considerado uma patologia pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
O sistema altamente lucrativo dos jogos de azar tem sua face mais perversa na pessoa que sofre dessa compulsão.
Nota da CNBB contra a legalização dos jogos de azar.
A Conferência apelou para que o Congresso Nacional rejeite o projeto de regulamentação dos jogos de azar: "O voto favorável ao jogo será, na prática, um voto de desprezo pela vida, pela família e seus valores fundamentais".
Em dezembro de 2021, a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para votar o projeto de lei que regulamenta bingo, cassinos, jogo do bicho e corridas de cavalos. A urgência fará com que o projeto seja analisado direto no plenário da Casa.
Na época, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), favorável ao tema, anunciou que o mérito do projeto será votado na primeira semana de fevereiro de 2022.
"Particularmente neste ano eleitoral, a CNBB assume o compromisso de acompanhar atentamente essa tramitação e divulgar amplamente o nome dos parlamentares que escolherem deixar suas digitais nessa delituosa afronta ao povo brasileiro", finaliza a nota da CNBB.
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