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Tabata Amaral diz preferir Ciro Gomes a Lula ou Bolsonaro

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), durante sessão na Câmara; ela saiu do PDT rompida com Ciro Gomes após críticas - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), durante sessão na Câmara; ela saiu do PDT rompida com Ciro Gomes após críticas Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

08/02/2022 09h44Atualizada em 08/02/2022 12h46

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) disse que votaria em Ciro Gomes (PDT) em uma eventual disputa com os dois primeiros colocados das pesquisas eleitorais até o momento: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), respectivamente.

Em participação no podcast "Flow", ela foi questionada em quem votaria entre Ciro e Bolsonaro. "Voto no Ciro", garantiu. "Entre Ciro e Lula?", perguntou o apresentador do programa, o youtuber Monark. "Ciro", disse ela novamente.

Tabata deixou o PDT de Ciro no ano passado, após um processo de 19 meses. Em 2019, ela e sete integrantes do partido contrariaram a orientação da legenda e votaram a favor da reforma da Presidência. O posicionamento da deputada foi criticado por Ciro, que falou sentir "desgosto de filha" e que ela não poderia "servir a dois senhores".

Em entrevista a Universa no ano passado, Tabata disse ter recebido ataques e ameaças de morte após a fala de Ciro, e que esse foi o momento mais desafiador para ela. "Minha saúde mental foi para o lixo", contou.

Em setembro, ela se juntou ao PSB, partido que tem negociado apoio ao PT nas eleições presidenciais. Márcio França, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo partido, tem sido o principal articulador para uma chapa com Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin.

Tabata já havia declarado que é contra essa aliança, e que o partido não irá obrigá-la a fazer campanha por Lula. "É o que eu gostaria? Não. É o que eu acho bom para o PSB, partido grande, com história? Também não. Acho que é muito ruim para o PSB, mas vou seguir", disse a congressista em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. "Minha inclinação não é votar no PT no primeiro turno, mas não terei dúvidas em fazê-lo no segundo turno, como fiz em 2018".