PT diz que suspensão de contas por WhatsApp é 'reação automática' a tráfego
A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a suspensão pelo WhatsApp de números de telefones de pessoas ligadas à comunicação do petista foi "uma reação automática do sistema Whatsapp diante do aumento no tráfego de mensagens".
Segundo a assessoria de Lula, o "Whatsapp, de fato, suspendeu o funcionamento de alguns números utilizados para conectar voluntários em torno da nova plataforma" intitulada Lulaverso, lançada na última segunda-feira (7).
As contas do Lulaverso são voltadas a distribuir memes, vídeos, gifs e figurinhas do petista, principalmente ao público jovem e gamer.
Além de perfis do Lulaverso constarem no Instagram e no Twitter, que contam com cerca de 8 mil a 9,6 mil seguidores, por exemplo, foram criados grupos no WhatsApp.
Lula articula para disputar a Presidência da República nas eleições de outubro. Embora não tenha oficializado a pré-candidatura, seu nome é dado como certo na corrida eleitoral.
Apesar da suspensão de algumas contas, a assessoria disse que "já foi esclarecido que não há uso de automação ou qualquer tipo de violação de normas" e "nenhum outro grupo foi suspenso depois dos esclarecimentos prestados".
Ainda assim, afirma que aguarda "o restabelecimento dos grupos que foram alcançados pela suspensão automática".
Em nota, a assessoria afirmou que todas as páginas, redes sociais e os aplicativos de Lula, assim como as do partido, estão "ativos e funcionando normalmente".
Reportagem da Folha de S.Paulo informou que ao menos quatro dos grupos criados no WhatsApp voltados ao Lulaverso ficaram inativos nesta semana. A última movimentação teria sido às 19h02 de terça (8) e, até hoje à tarde, as contas seguiam suspensas.
Procurado pelo UOL, o WhatsApp informou que "não comenta casos específicos", mas disse que "existem vários motivos que levam a banimento de conta".
A ideia do Lulaverso é tentar aprofundar a presença do ex-presidente e da esquerda no campo digital. Nos últimos anos, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm investido e prosperado nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Esse foi um dos motivos que ajudaram a eleição de Bolsonaro ao Planalto em 2018.
Uma das principais preocupações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é combater a difusão de fake news nas redes sociais e em aplicativos, bem como o uso de robôs ou contas automatizadas para o disparo em massa de mensagens. O WhatsApp, entre outras plataformas, inclusive, aderiu a acordo com o TSE no mês passado para coibir a disseminação de informações falsas nas eleições.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.