Bolsonaro exalta Forças Armadas: 'Último obstáculo ao socialismo'

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (1º), que as Forças Armadas "são o último obstáculo para o socialismo no Brasil". A fala de Bolsonaro aconteceu no dia em que a instauração do golpe militar no país completa 58 anos.
"A história bem me mostra que nos momentos mais difíceis da nossa pátria, as Forças Armadas sempre estiveram presentes. Os fatos dos últimos anos bem demonstram a todos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo no Brasil", disse Bolsonaro, na cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Defesa.
O evento em que o general Paulo Sérgio Nogueira assumiu a Defesa, no lugar de general Walter Braga Netto —que será assessor especial da Presidência da República— aconteceu na sede do ministério, em Brasília. A solenidade foi fechada para a imprensa, não teve transmissão e contou com a presença dos comandantes da Marinha, Almir Garnier Santos, do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior
Na cerimônia, Bolsonaro disse que todos ali são "privilegiados" por viverem "em um momento onde as decisões em última análise fogem do campo político e vem para o campo militar".
O que a todos aqui interessa é o cumprimento da Constituição. Não é apenas jogar dentro das quatro linhas. Se preciso for, fazer com que quem esteja fora delas venha para dentro desse campo. É nesse campo que podemos garantir a nossa democracia e a nossa liberdade
Bolsonaro em evento de transmissão de cargo no Ministério da Defesa
Fala sobre Poderes
Sem citar nomes, Bolsonaro ainda afirmou que há nos Poderes "poucos que podem bastante e querem fazer valer a sua vontade acima das leis".
"Quem já passou por aqui, pelo Planalto, sabe como funciona a máquina do poder, conhece cada um da cúpula de cada um dos três Poderes e sabem que poucos que podem bastante e querem fazer valer a sua vontade acima das leis têm que saber que eles não podem tudo", afirmou.
Na quinta-feira (31), Bolsonaro havia dado a posse a nove ministros e outros integrantes do governo que se desincompatibilizaram dos cargos para concorrem a cargos eletivos nas eleições de outubro deste ano. A Lei Eleitoral exige o afastamento dos cargos até seis meses antes do pleito.
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