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No Twitter, Lira cita 'bombardeio de um novo aumento nos combustíveis'

Lira anunciou reunião de líderes na próxima segunda (20) - Reprodução/ Câmara dos Deputados
Lira anunciou reunião de líderes na próxima segunda (20) Imagem: Reprodução/ Câmara dos Deputados

Do UOL, em Brasília

16/06/2022 21h03Atualizada em 16/06/2022 22h19

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje no Twitter que a Petrobras "parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis".

Até o momento, a estatal não confirma que haverá reajuste, mas hoje à tarde houve uma reunião extraordinária do Conselho de Administração para tratar da pauta "aumento de preços". No encontro, teria havido um aval para um novo aumento por parte do colegiado, que rejeitou um pedido do governo para frear a escalada nos combustíveis.

"A República Federativa da Petrobras, um país independente e em declarado estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro, parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis", escreveu Lira, que anunciou que fará uma reunião de líderes na próxima segunda-feira (20) para tratar do assunto.

"Enquanto tentamos aliviar o drama dos mais vulneráveis nessa crise mundial sem precedentes, a estatal brasileira que possui função social age como amiga dos lucros bilionários e inimiga do Brasil", publicou o alagoano.

O presideente Jair Bolsonaro (PL) declarou ontem, no canal de YouTube da entrevistadora Leda Nagle, que a Petrobras estaria "dando dica" de que planeja aumentar os preços. "Não interessa quanto seja o aumento, já está absurdo o preço dos combustíveis", disse o presidente, que chamou o lucro da empresa de "extorsivo".

O ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI), colega de partido de Lira, também criticou a Petrobras no Twitter, afirmando que a estatal "não é de seus diretores. É do Brasil". As manifestações marcam um aumento no tom dos governistas contra a empresa.

"Basta! Chegou a hora. A Petrobras não é de seus diretores. É do Brasil. E não pode, por isso, continuar com tanta insensibilidade, ignorar sua função social e abandonar os brasileiros na maior crise do último século", escreveu.