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Janja anuncia festival para a posse de Lula: 'A alegria vai tomar posse'

Rosângela da Silva, a Janja - Ricardo Stuckert
Rosângela da Silva, a Janja Imagem: Ricardo Stuckert

Do UOL, em São Paulo

30/11/2022 14h26Atualizada em 30/11/2022 15h49

Esposa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rosângela da Silva, a Janja, anunciou a organização de um festival para celebrar a posse do novo governo, que acontece no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília. A futura primeira-dama, que é a coordenadora da organização da posse do petista, anunciou nas redes sociais o "Festival do Futuro".

"O Festival do Futuro vai celebrar o governo que foi eleito por todas e todos que defendem um Brasil socialmente mais justo, democrático e humano. Em 01/01/23, a alegria vai tomar posse", escreveu.

Militante histórica do PT, a futura primeira-dama teve papel destacado durante a campanha, com falas em comícios e participação em trabalhos de divulgação, como a produção de jingles.

Janja também já demonstrou o desejo de que Lula suba a rampa do Palácio do Planalto ao lado de Resistência, a vira-lata adotada pelo casal. A cadela passou os 580 dias da prisão do petista na vigília montada em frente à Superintendência da PF (Polícia Federal), em Curitiba.

Line-up da posse. Além de Pabllo Vittar, Duda Beat e Martinho da Vila, outros 15 artistas já confirmaram presença na festa de posse de Lula, segundo Janja. São eles:

  • Pablo Vittar
  • Baiana System
  • Duda Beat
  • Gabi Amarantos
  • Martinho da Vila
  • Os Gilsons
  • Chico César
  • Luedji Luna
  • Teresa Cristina
  • Fernanda Takai
  • Johnny Hooker
  • Marcelo Jeneci
  • Odair José
  • Otto
  • Tulipa Ruiz
  • Almério
  • Maria Rita
  • Valeska Popozuda

Quem ainda é dúvida. Janja disse ainda ter entrado em contato pessoalmente com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ludmilla e Emicida. Os quatro ainda não responderam.

Gil está no Qatar para acompanhar jogos da Copa do Mundo. O cantor, de 80 anos, foi hostilizado por bolsonaristas na semana passada com manifestações racistas.

Para a posse de Lula, a Esplanada dos Ministérios contará com o mesmo esquema de segurança adotado no feriado de 7 de Setembro e no segundo turno das eleições, como mostrou a colunista do UOL Carolina Brígido.

Diplomação marcada. A diplomação do presidente e do vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) foi marcada para o dia 12 de dezembro. A cerimônia será realizada às 14h, conforme anunciou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A diplomação é uma das últimas etapas do processo eleitoral e antecede a posse para formalizar a eleição dos escolhidos nas urnas. Lula e Alckmin receberão diplomas assinados pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e formalmente se habilitam para os mandatos de presidente e vice-presidente.

Cerimônia. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), teria dito a assessores que não tem "a menor vontade" de participar da tradicional cerimônia de passagem da faixa presidencial, como mostrou o colunista do UOL Tales Faria.

O vice-presidente e senador eleito General Hamilton Mourão (Republicanos-RS), porém, disse ter "quase certeza" de que Bolsonaro passará a faixa. O atual vice também rejeitou assumir a entrega porque, segundo ele, a passagem do adereço "é do presidente que sai para o presidente que entra".

"Não adianta dizer que eu vou passar. Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar. Então, se é para dobrar, bonitinho, e entregar para o Lula, qualquer um pode ir ali e entregar", afirmou, em entrevista ao Valor Econômico.

De acordo com o decreto 70.274, de 9 de março de 1972, que traz determinações sobre a cerimônia, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve ser recebido à porta principal do Palácio do Planalto, pelo presidente cujo mandato findou — no caso, Jair Messias Bolsonaro (PL).

Mas, apesar de constar na norma, não há de fato uma obrigatoriedade no comparecimento para a passagem da faixa.

* Com informações de Estadão Conteúdo