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Governo Bolsonaro libera uso da Força Nacional na posse de Lula

Homens da Força Nacional de Segurança, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - 14.mai.2019
Homens da Força Nacional de Segurança, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - 14.mai.2019

Do UOL, em São Paulo

28/12/2022 07h22Atualizada em 28/12/2022 10h24

A autorização do Ministério da Justiça foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União e prevê que a Força Nacional de Segurança Pública atue junto à PRF (Polícia Rodoviária Federal) na posse de Lula.

O período estipulado pela portaria autoriza o uso da Força entre ontem (27) e 2 de janeiro de 2023, nas "atividades de escolta".

A portaria não determina quantos agentes da Força serão deslocados, mas afirma que o contingente seguirá "planejamento" definido pela diretoria das tropas.

A Força Nacional não faz parte das Forças Armadas. Ela é composta por policiais militares, bombeiros, policiais civis e peritos dos estados que atuam conforme autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública em ocasiões específicas, como ameaça à ordem pública e em situações de calamidade.

A Operação Posse Presidencial da PRF teve início oficial decretado ontem.

A PRF será a responsável pela escolta de "todos os chefes de Estado e dignitários" que irão comparecer à cerimônia.

Também é previsto o "policiamento e fiscalização nas rodovias federais por todo o país, especialmente naquelas que ligam as demais regiões à capital federal", informou a PRF.

Uma ameaça de ataque terrorista planejada para o dia da posse, desvendada na semana passada, aumentou a tensão em relação à segurança do ato inaugural do terceiro mandato de Lula.