Secretário de Tarcísio recusa uso da força e quer 'diálogo' em acampamentos
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, afirmou hoje que não pretende usar a força, mas que deseja o "diálogo" para desmobilizar os acampamentos de manifestantes golpistas no Estado de São Paulo.
As ações que aconteceram em Brasília não encontram similaridade em São Paulo. Aqui o cenário é de tranquilidade.
Guilherme Muraro Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo
O secretário do governo Tarcísio Freitas, ex-ministro Jair Bolsonaro, disse que se reuniu hoje com autoridades "para dar cumprimento" à ação do ministro do STF Alexandre de Moraes que ordenou o fim dos acampamentos golpistas em todo o Brasil.
"Isso será feito sempre, com uso escalonado da força", disse.
Com diálogo vamos informar os manifestantes que há uma ordem judicial para a desmobilização dos acampamentos.
"Além de acreditar nisso, é a certeza de que é o caminho. A maneira como será cumprida [a ordem judicial]", continuou Derrite, ao afirmar que, "por ordem do governador de São Paulo", a atuação da força de segurança será "feita de maneira pacífica".
"Temos 24 horas para cumprir essa decisão judicial", disse. "Esse diálogo será iniciado para que tudo se resolva sem uso escalonado da força", concluiu.
Derrite tratou os golpistas em São Paulo como manifestantes "pacíficos". Afirmou que ele mesmo sobrevoou algumas concentrações de manifestantes, como o quartel do Comando Militar do Sudeste e as rodovias Castelo Branco, Anhnaguera e Bandeirantes.
"Todas, sem exceção, estão com trânsito transcorrendo em normalidade", disse ele, que também reforçou a segurança nos prédios dos poderes, como a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
"Temos um serviço de inteligência acompanhando as manifestações, mas em São Paulo não encontra similaridade [com Brasília], estão tranquilos", afirmou ele, que divulgou a criação de um gabinete de crise.
Derrite disse ainda que ontem preferiu não mandar a tropa de choque contra manifestantes na Alesp porque "estão realizando suas manifestações de forma pacífica".
Ontem, Tarcísio de Freitas condenou os ataques ao dizer que "manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos".
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