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Girão desiste de candidatura e apoia bolsonarista Rogério Marinho

Do UOL, em São Paulo

01/02/2023 16h27Atualizada em 01/02/2023 17h52

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu hoje de sua candidatura à presidência do Senado e declarou apoio ao bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN).

"Se tem alguém com mais chances de garantir a alternância do Poder, esse alguém é o Rogério Marinho. O meu voto e meu apoio são seus. Que você possa ser renovação de milhões de brasileiros", disse Girão.

Quero ressaltar o meu profundo respeito às candidaturas dos meus adversários, mas nunca inimigos. Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho. O que me motiva são causas. A possibilidade de ser presidente dessa Casa me daria oportunidade de fazer muita coisa. Fiz a minha parte para viabilizar essa candidatura. Mas reconheço que não foi possível."
Eduardo Girão

Sem Girão, quem está na disputa agora?

  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG): No seu primeiro mandato como senador, é o atual presidente da Casa e tenta reeleição. Ele foi o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, quando foi eleito. Atualmente, porém, tem demonstrado mais proximidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
  • Rogério Marinho (PL-RN): Entre 2020 e 2022, foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro. Antes disso, foi secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Conta com o apoio da ala bolsonarista do Congresso.

A votação é secreta, por meio de cédulas de papel, e vence aquele que receber 41 votos ou mais.

Existe a orientação que seja eleito presidente quem obtiver a maioria absoluta dos votos. Se houver um primeiro turno e nenhum dos candidatos alcançar maioria absoluta, os dois mais votados concorrem num segundo turno.
Gustavo Saboia, secretário-geral da Mesa, em entrevista à TV Senado

O mandato do presidente, que também responde pela presidência do Congresso Nacional, é de dois anos.