Janja celebra vitória de Pacheco: 'Mais uma derrota para eles'

Em uma live nas redes sociais, a primeira-dama comentou o resultado das eleições no Congresso Nacional e celebrou a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado.

• Rosângela Lula da Silva, a Janja, falava sobre o dia seguinte aos ataques feitos às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro;
• Lula (PT), governadores, ministros e demais autoridades caminharam do Palácio do Planalto ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal)

A gente desceu a rampa e aí acho que a gente apaga um pouco também do que foi a imagem do que eles fizeram no domingo, quando o presidente Lula, de braços dados com a presidente do STF, com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco — que acabou de ganhar a eleição, a gente acabou de receber a informação aqui. Amém. Mais uma derrota para eles"

Rodrigo Pacheco foi reeleito com 49 voto contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN), candidato do campo bolsonarista.

Relacionadas

Lira diz que votação recorde o impulsiona, e liga Lava Jato ao ódio no país

'Entrou o Nordeste', 'voltou para o Sul', brincam senadores em contagem

Celta, sal grosso, placa anti-Lula: parlamentares mostram posse e gabinetes

Pacheco teve forte apoio do governo Lula, que entrou na disputa negociando cargos e acordos para aumentar o placar contra o adversário, que teve a campanha impulsionada nos últimos dias.

• O nome de Marinho contou com um endosso feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a senadores durante um jantar do Partido Liberal;

Após a vitória, o presidente Lula parabenizou Pacheco por telefone.

Quem é Rodrigo Pacheco

Natural de Porto Velho (RO), Rodrigo Pacheco é formado em Direito pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. Foi eleito deputado federal por MG em 2014 e, em 2018, obteve um assento no Senado.

Foi eleito presidente do Senado em 2021 com o apoio do então presidente Davi Alcolumbre (União-AP), do ex-presidente Bolsonaro e de dez partidos.

Na última legislatura, rompeu com o bolsonarismo ao se opor às pautas de extrema direita na Casa Alta e quando se colocou como pré-candidato ao Palácio do Planalto. Aproximou-se de Lula em 2022 e chegou a apoiá-lo no pleito passado.

*Com informações de Igor Mello e Gilvan Marques, do UOL