Após ironizar joias, Michelle provoca: 'Saudade do que não vivemos'
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) voltou a usar suas redes sociais para ironizar as críticas pela tentativa de seu marido Jair Bolsonaro (PL) de forçar a liberação de um colar de diamantes retido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
Em seu perfil no Instagram, Michelle publicou nos stories do Instagram o texto: "O sentimento de hoje: saudade do que nós não vivemos,,,". A mensagem vinha acompanhada de dois emojis irônicos e uma música de tom circense.
Ontem o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mobilizou o próprio gabinete da Presidência da República e três ministérios nas tentativas de pressionar a Receita Federal para liberar joias supostamente enviadas pelo governo da Arábia Saudita como presentes para a família presidencial: um colar, um par de brincos e um anel para Michelle, além de um relógio para Bolsonaro. Somados, os itens adornados com diamantes valem R$ 16,5 milhões.
Após a revelação, Michelle já havia atacado a reportagem em outra publicação. "Quer dizer que, "eu tenho tudo isso" e não estava sabendo? Meu Deus! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória", escreveu ela ao compartilhar um print da chamada da matéria.
Segundo o jornal, as joias foram trazidas pelo ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, o almirante Bento Albuquerque, ao voltar de uma viagem à Arábia Saudita em 26 de outubro de 2021. Uma caixa com as pedras preciosas foi encontrada na mochila de um militar que trabalhava com o ministro.
Após descobrir o conteúdo da embalagem, a alfândega de Guarulhos decidiu apreender as joias por não terem sido declaradas. Albuquerque tentou, sem sucesso, usar seu cargo de ministro para liberar os diamantes, afirmando serem um presente para a primeira-dama. A abordagem foi gravada por câmeras da alfândega.
As tentativas de Bolsonaro de liberar as joias tinham motivo: caso fossem declaradas como um presente para o presidente, não poderiam ser levadas ao fim do mandato, ficando na Presidência da República. Para liberá-las como um bem pessoal, Bolsonaro teria que pagar o equivalente a R$ 12,3 milhões em impostos e multas.
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