Demóstenes e outros advogados deixam a defesa de Anderson Torres no STF
Advogados que defendiam o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, comunicaram na noite de hoje que estão deixando a defesa.
O que aconteceu:
- A causa da saída não foi informada no documento apresentado pelos advogados hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal)
- O grupo incluía o ex-senador Demóstenes Torres, que teve seu mandato cassado pelo Senado em 2012 por quebra de decoro parlamentar.
- Além dele, outros advogados do Distrito Federal faziam parte da defesa. São eles: Vera Silveira, Eustáquio Silveira, Alexandre Ribeiro, Anamaria Resende, Andressa Gomes, Diego Schmaltz, Fabio Mello, Pedro Teixeira, Thiago Agelune e Ricardo Venâncio.
- Anderson Torres é investigado no STF por suposta omissão durante os ataques que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Já Rodrigo Roca, que também já atuou na defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e liderava a equipe segue representando o ex-ministro.
O UOL procurou Demóstenes Torres e aguarda retorno.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou um recurso da defesa de Torres e manteve a prisão preventiva decretada em janeiro na semana passada. Para o magistrado, permanecem presentes os requisitos que embasaram a prisão, referendada pelo plenário do Supremo.
Anderson Torres alegou que recebeu a minuta golpista em seu gabinete no Ministério da Justiça, em depoimento prestado no último dia 2 de fevereiro, mas alega que "não tem ideia" de quem o elaborou. Afirmou ainda que considerava o documento "totalmente descartável" e que se tratava de uma proposta sem "viabilidade jurídica".
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