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Damares diz tratar paralisia facial causada por herpes zoster: 'caso raro'

Damares Alves recebendo medalha da Ordem do Mérito Legislativo - Silvio Abdon/CLDF
Damares Alves recebendo medalha da Ordem do Mérito Legislativo Imagem: Silvio Abdon/CLDF

Do UOL, em São Paulo

07/03/2023 17h13Atualizada em 07/03/2023 17h16

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) informou que está tratando uma paralisia facial causada por herpes zoster. A ex-ministra disse que a doença causou uma infecção no ouvido há três semanas, o que a levou a ficar internada por alguns dias.

Há cerca de três semanas, fui acometida pela herpes zoster, doença causada pela reativação do vírus causador da catapora. Minha infecção ocorreu no ouvido --caso raro--, e causou uma paralisia facial. Fiquei internada alguns dias. Faço tratamento para amenizar a situação."
Damares Alves

A senadora contou sobre a situação para rebater uma reportagem que ironizava o fato de ela estar circulando de máscara e explicar o motivo. Segundo ela, é "constrangedor passar por isso" e sugeriu que "o melhor caminho é a prevenção".

A doença:

  • Num primeiro contato, o vírus Varicela-zoster leva à catapora ou varicela, caracterizada pelas famosas bolhinhas na pele que depois formam uma crosta.
  • O vírus pode reaparecer anos depois em quem teve a doença na infância.
  • Em algum momento de baixa imunidade --seja por uma doença ou até mesmo pela idade-- ele se reativa, provocando o herpes-zoster, doença conhecida popularmente como "cobreiro", com vesículas e bolhas e muita dor ao longo do trajeto do nervo onde o vírus estava adormecido.
  • Pode acometer dorso, abdômen, face. Em casos muito mais raros, causa a paralisia pela inflamação em um nervo da face, que pode impedir movimentos como fechar os olhos ou sorrir.

A melhor forma de prevenir o herpes-zoster é a vacina. No ano passado, um novo imunizante chegou ao Brasil. Aplicado em duas doses, com intervalo de dois meses entre as aplicações, a Shingrix recebeu a aprovação da Anvisa para adultos com 50 anos ou mais e em adultos com 18 anos ou mais e com risco aumentado de contrair a doença, como os imunocomprometidos.