CPI do DF ouve general Augusto Heleno no dia 1º sobre atos golpistas
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Legislativa do Distrito Federal marcou para o próximo dia 1º o depoimento do general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O que aconteceu?
Segundo o presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), o general confirmou a presença. O requerimento foi de autoria de Vigilante.
Augusto Heleno foi chamado pela CPI do DF em meados de março, mas não foi depor. Assim, a comissão decidiu transformar a solicitação em convocação, sob o argumento que o ex-ministro "foi citado várias vezes por alguns dos golpistas que são investigados como alguém que estimulou" atos antidemocráticos na capital.
Hoje seria ouvido José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tserere, mas não houve autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para sua liberação. Ele está preso na Papuda, em Brasília, desde 12 de dezembro, por atos antidemocráticos. A detenção motivou vandalismo na capital federal.
As sessões costumam começar às 10h. O calendário dos depoimentos para junho ficou assim:
- Dia 1º - general Augusto Heleno, ex-GSI
- Dia 5 - coronel Paulo José, subcomandante da Polícia Militar do DF no dia 8/1
- Dia 15 - general Gonçalves Dias, ex-GSI e que estava no Planalto durante o 8/1
- Dia 22 - Alan Diego dos Santos, suspeito de tentativa de explosão no aeroporto de Brasília
- Dia 29 - coronel Klepter Rosa Gonçalves, atual comandante-geral da PMDF
Antes de encerrar a sessão, o presidente da CPI do DF comentou a instalação hoje da CPMI no Senado com mesmo tema de investigação sobre os atos golpistas.
Acho que ela vem tarde. Quanto mais investigação, melhor para que nosso país possa respirar democracia e não se repetirem aqueles atos ocorridos no dia 12 [de dezembro] e no dia 8 [de janeiro].
Chico Vigilante, presidente da CPI do DF dos atos antidemocráticos
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