Amil volta atrás e mantém tratamento de Roberto Jefferson, diz defesa
Do UOL, em São Paulo
01/09/2023 19h13Atualizada em 01/09/2023 19h16
A seguradora Amil voltou atrás após dizer que não arcaria mais com os custos da internação e tratamento do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), e afirmou que a cobertura está mantida.
O que aconteceu:
A empresa pediu que fosse desconsiderado o aviso de que suspenderia o plano, enviado no último dia 23 de agosto. A notificação foi compartilhada pela defesa do político.
Com isso, o hospital Samaritano Botafogo afirmou que "o paciente permanecerá internado neste hospital, para tratamento médico". A decisão foi enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) após pedido de explicações do ministro Alexandre de Moraes.
Plano cortou custeio alegando possibilidade de alta
Em comunicado anterior, a Amil justificou que o paciente tinha condições de receber alta e não teve retorno da família de Jefferson para a saída do hospital. Por isso, as despesas médicas deveriam ser pagas de forma particular a partir do dia 26.
Com isso, a defesa de Jefferson acionou o STF para que ele não fosse obrigado a pagar as despesas. Os advogados argumentam que o ex-deputado precisa continuar internado e "depende de acompanhamento médico multidisciplinar".
O UOL entrou em contato com a Amil e com o hospital Samaritano Botafogo para confirmar a permanência de Roberto Jefferson na unidade de saúde. Caso tenha retorno, esta nota será atualizada.
Antes de ser levado para unidade de saúde particular, Jefferson era tratado no hospital penitenciário de Bangu 8. Ele cumpre pena no local no âmbito do inquérito que apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras.
Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ), em 23 de outubro do ano passado.