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Macêdo: Novo estilo de primeira-dama de Janja incomoda sociedade machista

O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, afirmou hoje que o estilo da primeira-dama Janja incomoda a sociedade machista. Ele participou do UOL Entrevista nesta sexta-feira (29).

Ela tem as opiniões dela, a formação política dela, é uma militante de primeira hora do PT. As pessoas ainda estão se acostumando com uma primeira-dama mais ativa, sem ser uma coisa presa ao assistencialismo, mas sempre tem machismo.

Alguns setores da sociedade não estavam acostumados com o estilo próprio da primeira-dama e sim com uma primeira-dama mais tradicional, como se costuma ver.
Márcio Macêdo

Janja é alvo frequente de críticas por comentar pautas do governo nas redes sociais e acompanhar o marido em eventos. Na transição de governo, por exemplo, ela foi criticada pelo "excesso de espaço" que tinha.

Para o ministro Macêdo, as pessoas vão "começar a entender e respeitar o estilo" de Janja.

Ministro critica comunicação do governo: 'Divulga pouco nosso trabalho'

O ministro Macêdo diz que o governo poderia ter uma comunicação mais robusta.

Se você me disser: 'Acha que estamos divulgando pouco?' Acho. Poderíamos envelopar isso mais adequadamente para chegar no cidadão com mais velocidade. Parte das nossas políticas não chegam adequadamente, outras chegam.
Márcio Macêdo

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O governo Lula tem colecionado episódios públicos de ruídos na comunicação durante anúncios de decisões.

Macêdo: Estado é laico, mas precisamos ter diálogo com as religiões

O ministro diz que houve um processo de manipulação dos setores evangélicos durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Lula não concorda que o estado seja aparelhado ou aparelhe a religião, mas é óbvio que precisamos ter diálogo.

Tem uma parte do segmento [religioso], que as políticas públicas e a economia funcionando bem, você dialoga com essas pessoas. São pessoas que passaram dificuldade, mas que tem na memória o que Lula fez.
Márcio Macêdo

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Ele também diz que Lula não quis usar a carta da religião mesmo no momento mais delicado da campanha eleitoral. "Ele disse: 'Eu tenho minha religião, sou católico. Não vou fazer demagogia com a fé das pessoas'. O princípio que ele tem é muito forte. O estado é laico".

Foi muito triste o que foi feito nos últimos quatro anos. Transformar a religião numa arma política, a fé das pessoas num instrumento de disputa política.
Márcio Macêdo

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