Mulher negra no STF traz olhar a vivências não representadas, diz advogada
Colaboração para o UOL, em São Paulo
29/09/2023 09h08
Ao analisar o discurso de Luís Roberto Barroso em sua posse como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), a advogada Claudia Luna exaltou a defesa das minorias feita pelo ministro.
A perspectiva é criar um Supremo que possa refletir e estar mais sintonizado às realidades e aos contextos que a população vivencia. Ao trazer como componente do seu discurso a representatividade dentro das instituições democráticas, sobretudo do sistema de Justiça, o ministro Barroso sinaliza isso. Claudia Luna, advogada
Em participação no UOL News, Claudia ressaltou a necessidade de promover a diversidade no STF e no alto escalão do Judiciário para que as palavras de Barroso não fiquem apenas no discurso. Para a advogada, a possível indicação de uma mulher negra ao Supremo se enquadra nas diretrizes defendidas pelo novo presidente do STF.
Ter a participação de mulheres, de pessoas negras e de mulheres negras dentro das estruturas da mais alta cúpula do poder talvez seja uma das respostas a essas perguntas e a esses desafios trazidos a essa nova gestão do ministro Barroso. Claudia Luna, advogada
Análise: Desenrolar de indicações ao STF contradiz expectativas com Lula
A cientista política Luciana Santana avaliou que o governo Lula frustra as expectativas de promoção da diversidade e da igualdade de gênero pela forma como conduz as indicações de ministros para o STF. A cientista política lamentou a prática do presidente, que afirmou não levar em conta gênero e cor como critérios para nova indicação ao Supremo, e a considerou um "retrocesso".
O que temos visto, não apenas no desenrolar da escolha do novo ministro do STF, é algo muito contraditório com todo ritual e expectativas criadas em torno do governo Lula. Toda essa movimentação é bastante preocupante para a representação de grupos que precisam de maior visibilidade e representatividade. Luciana Santana, cientista política
Aguirre: PF chega ao 1º membro das Forças Armadas suspeito de atuar no 8/1
A Polícia Federal alcançou hoje uma das mais importantes etapas da Operação Lesa Pátria, na visão de Aguirre Talento. O colunista destacou que, pela primeira vez, a PF chega a um militar suspeito de participar ativamente dos atos golpistas de 8/1: o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes é o principal alvo desta fase.
É uma fase emblemática da Lesa Pátria por ser a primeira que chega a integrantes das Forças Armadas suspeitos de participar ativamente das invasões. Até agora, estava sendo investigada a omissão de diversos integrantes do Exército e de membros do batalhão da guarda presidencial, mas a participação ativa é a primeira vez. Aguirre Talento, colunista do UOL
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