OPINIÃO
Diálogos de Carlos Jordy achados pela PF são 'batom na cueca', diz Tales
Colaboração para o UOL, em São Paulo
18/01/2024 18h41Atualizada em 18/01/2024 18h44
Os diálogos do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) com um foragido da invasão do Congresso Nacional no dia 8 de janeiro de 2023 encontrados pela Polícia Federal são como "batom na cueca", afirma o colunista do UOL Tales Faria, durante o UOL News desta quinta (18).
O deputado negou a existência da troca de mensagens. Ao comentar o assunto, o colunista lembra que Jordy é conhecido por simpatizar com o movimento integralista.
Tem um movimento no País, que tem origem no nazismo e fascismo, que tem origem no integralismo da década de 30. [...] Carlos Jordy é conhecido no Rio de Janeiro como um simpatizante do movimento integralista, que é um movimento que tentou dar um golpe no Getúlio Vargas na década de 30. Tales Faria, colunista do UOL
Eles são, de longa data, conhecidos inimigos da democracia. E agora ficam falando de democracia. Eu acho curiosíssima essa gente. As gravações ali são, desculpa a expressão, batom na cueca. Tales Faria, colunista do UOL
Tales lembra detalhes da conversa achada pela PF, inclusive com registro de ligações no período eleitoral e pós-eleições, quando teria havido uma mudança de estratégia dos perdedores do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Ele [Carlos Jordy] mudou a estratégia a partir das eleições quando Lula perdeu. A partir de outubro ele começou a trabalhar outra relação que é essa relação da turma que estava se preparando para o golpe. É isso que está levantado pela Polícia Federal. Ele vai se defender. Tales Faria, colunista do UOL
Agora o que ele não pode é falar em democracia, porque o histórico dele de aliança, apoio e movimento de ultradireita que nunca defenderam a democracia - como o integralismo, que é de origem nazista, fascista e tentou dar golpe na década de 30. Chega a ser risível. Tales Faria, colunista do UOL
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