Heleno, Ramagem: quem são os indiciados por tentativa de golpe; veja lista
A Policia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Braga Netto (PL) e mais 35 pessoas sob suspeita dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Veja a lista de todos os indiciados
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
- Alexandre Castilho Bitencourt da silva
- Alexandre Rodrigues Ramagem
- Almir Garnier Santos
- Amauri Feres Saad
- Anderson Gustavo Torres
- Anderson Lima De Moura
- Angelo Martins Denicoli
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira
- Bernardo Romão Corrêa Netto
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Carlos Giovani Delevati Pasini
- Cleverson Ney Magalhães
- Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
- Fabrício Moreira De Bastos
- Filipe Garcia Martins
- Fernando Cerimedo
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques De Almeida
- Hélio Ferreira Lima
- JAIR MESSIAS BOLSONARO
- José Eduardo De Oliveira E Silva
- Laércio Vergílio
- Marcelo Bormevet
- Marcelo Costa Câmara
- Mario Fernandes
- Mauro Cesar Barbosa Cid
- Nilton Diniz Rodrigues
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
- Rafael Martins de Oliveira
- Ronald Ferreira de Araújo Junior
- Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
- Tércio Arnaud Tomaz
- Valdemar Costa Neto
- Walter Souza Braga Netto
- Wladimir Matos Soares
O que aconteceu
Lista com os nomes dos indiciados foi divulgada pela Polícia Federal. PF indiciou 37 pessoas por tentativa de golpe de Estado.
Entre os indiciados, está o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ex-ministros, generais, militares e ex-assessores também estão na lista divulgada pela PF.
O relatório da investigação foi enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Com o indiciamento, a PF apontou quais crimes os investigados teriam praticado a partir do conjunto de elementos reunidos ao longo da investigação. Pela primeira vez, um presidente eleito no período democrático é indiciado como responsável por tramar contra a democracia no país.
As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos. Houve quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.
Segundo a PF, a divulgação, com autorização do STF, visa evitar difusão de notícias incorretas.
O UOL tenta contato com a defesa de Bolsonaro e Braga Netto.
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