Criticada por lentidão no combate ao ebola, OMS renova direção para África
O braço africano da Organização Mundial de Saúde (OMS) tem sido criticado pela demora em reagir ao ebola, afirmou o novo diretor nesta quarta-feira (5).
A doutora Matshidiso Rebecca Moeti se comprometeu a dar uma resposta imediata aos países mais atingidos pela epidemia.
Delegados do comitê regional do organismo de saúde no Benin votaram para que Moeti, natural de Botsuana, veterana na OMS, assumisse o lugar de Luis Gomes Sambo, no posto desde 2005.
A OMS diz que irá apurar as reclamações sobre a lentidão e a postura excessivamente burocrática na resposta a crises de saúde globais.
Para Moeti, a organização passa por mudanças e seu principal objetivo é garantir uma primeira leva de reformas a serem implementadas na África.
"Vou trabalhar para melhorar a capacidade usada em campo nos três países mais gravemente afetados pelo vírus do ebola, para que possamos administrar o controle da epidemia", disse.
"Trabalharei com parceiros para incrementar o suporte aos sistemas de saúde na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné", disse Moeti à AFP após a votação.
A Organização das Nações Unidas tentam das uma resposta ao surto de Ebola na África ocidental, que já deixou aproximadamente 5.000 mortos e 14 mil pessoas infectadas neste ano.
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