Covid: China registra novo surto enquanto o vírus avança na América Latina
A China registrou 61 novos casos oficiais do novo coronavírus nas últimas 24 horas, o maior aumento diário de infecções desde meados de abril, depois que focos de infecção apareceram em três províncias.
No momento, a situação não causa grande preocupação no país, que registrou oficialmente 4,6 mil mortes oficiais pela doença. Os focos que surgiram nos últimos meses foram rapidamente contidos com medidas rigorosas.
Por outro lado, na América Latina, a pandemia continua a avançar sem trégua.
Ontem, o subcontinente se tornou a região com o maior número de infectados pelo novo coronavírus no mundo, somando 4,34 milhões de casos oficiais e ultrapassando a América do Norte, que possui 4,23 milhões de contaminados.
Também ontem, o Peru ultrapassou 380 mil casos oficiais do novo coronavírus. O número de casos diários flutuou em torno de 4 mil por dia na última semana no país andino.
Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro estendeu o confinamento reforçado em Caracas, capital do país, e em seis estados para combater o novo coronavírus.
No México, o autódromo que recebe o Grande Prêmio de Fórmula 1, suspenso este ano pela pandemia, foi convertido em um cinema drive-in. Quarto país mais atingido pela covid-19 no mundo, o México já registra 390 mil casos oficiais e 43,6 mil mortes decorrentes da doença.
Na América Latina, o Brasil é o principal impactado, com 2,4 milhões de casos oficiais e 87 mil óbitos registrados até domingo.
Preocupação na Espanha
Em número de mortes oficiais pela covid-19, a Europa continua liderando, com um total de 207,9 mil, seguida pela América Latina e o Caribe (182,8 mil) e pelos Estados Unidos e o Canadá (155,6 mil).
A Espanha, com 28,4 mil mortes oficiais registradas, é um dos países que mais preocupam as autoridades de saúde europeias em razão dos surtos registrados nos últimos dias.
Em resposta às restrições impostas aos que chegam do país ao Reino Unido e à Noruega e à recomendação da França de evitar a Catalunha, o governo espanhol afirmou ontem que a situação "está sob controle".
"O governo da Espanha considera que a situação está controlada, os surtos estão localizados, foram isolados e controlados (...) A Espanha é um país seguro", disseram à AFP fontes do ministério das Relações Exteriores.
Em outras partes da Europa, continente com mais de 3 milhões de infectados, a situação também suscita preocupações.
Na França, por exemplo, a carga viral está "aumentando", segundo as autoridades de saúde.
Muitos países tornaram obrigatório o uso de máscaras para conter as infecções.
No plano econômico, os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos: a companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair anunciou hoje uma perda líquida de 185 milhões de euros entre abril e junho devido à paralisia do tráfego aéreo causada pela crise sanitária.
Em comunicado, a empresa afirmou que este é o semestre "mais difícil" em seus 35 anos de história.
E em outras partes do mundo
A Austrália registrou hoje um recorde de novos casos oficiais do novo coronavírus: foram 500 os infectados pela doença registrados nas últimas 24 horas no país.
Em Hong Kong, uma nova onda de contaminação levou as autoridades a decretar a partir de hoje o uso obrigatório de máscara em locais públicos.
Os Estados Unidos, o país mais afetado no mundo pela covid-19, contabilizam atualmente mais de 146 mil mortes oficiais e 4,23 milhões de casos do vírus. Nas últimas 24 horas, foram adicionadas mais 516 mortes e 55,1 mil contaminados.
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