Seis números surpreendentes sobre ebola
A crise do ebola, doença que matou mais de 4.500 pessoas, causa grande preocupação na África Ocidental, onde surgiu o novo surto - e por onde o vírus tem se espalhado com maior intensidade.
O combate à doença e a contenção do vírus têm sido um grande desafio, não apenas para autoridades médicas dos países mais afetados, como Libéria, Serra Leoa e Guiné, como também de organizações internacionais que prestam ajuda no local.
Os números abaixo, de organizações envolvidas nesse empenho internacional, dão uma ideia do porte desse desafio:
1.7 - número médio de pessoas infectadas por cada portador do ebola na Libéria
A estatística significa que, em média, cada 10 pessoas infectadas com o vírus na Libéria possivelmente o transmitiram para 17 outras. Trata-se do que cientistas chamam de número básico de reprodução, e que é usado para para medir o ritmo de difusão de uma epidemia. O número muda à medida que os cientistas descobrem novos casos. Em comparação, doenças altamente infecciosas como sarampo têm números básicos que variam entre 12 e 17.
19.980 - déficit de sacos mortuários
Os corpos das vítimas do ebola permanecem infecciosos após a morte. Sacos mortuários especiais são fundamentais na prevenção da transmissão do vírus.
1 em 50 - profissionais de saúde infectados na Libéria
Transmitido pelos fluidos corporais de pacientes, o ebola deixa particularmente vulneráveis os profissionais de saúde trabalhando com os doentes.
R$ 155 - custo de um macacão de proteção
A vestimenta precisa ser usada por profissionais de saúde que lidam com infectados por ebola. Inclui máscara, óculos de proteção, avental, luvas e botas de borracha.
5.060 - quantidade de telefones celulares necessários
As equipes médicas enviadas para os países afetados pelo vírus precisam de telefones celulares para transmitir informações fundamentais sobre o avanço do ebola, especialmente em áreas rurais.
90 dias - tempo que o vírus permanece no sêmen
O ebola permanecer no sêmen durante longos períodos e especialistas recomendam que homens clinicamente curados de infecções se abstenham de sexo por pelo menos 90 dias - ou usem camisinha.
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