Problema sexual causado por droga contra calvície pode durar anos após interrupção do tratamento
Estudo mostra que a finasterida, medicamento utilizado no combate à calvície, pode causar disfunções sexuais por meses ou até anos após a interrupção do tratamento.
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (12) no Journal of Sexual Medicine, foi feita pelo médico Michael S. Irwig, da Universidade George Washington.
Participaram do estudo 54 ex-usuários da droga, com cerca de 40 anos e saudáveis. A maioria dos participantes foi recrutada pela internet, por meio de um fórum chamado Propeciahelp.com, e todos eles atribuíam algum tipo de disfunção sexual ao uso do remédio.
Para 96% deles, problemas como baixa libido, dificuldade de ereção ou de chegar ao orgasmo permaneciam após um ano sem tomar o remédio. Nenhum outro problema de saúde ou psiquiátrico parecia justificar os sintomas.
Ainda segundo o levantamento, cerca de 20% dos pacientes continuavam com os sintomas até seis anos depois da interrupção do tratamento. Para Irwig, isso leva a crer que os efeitos podem ser permanentes.
De acordo com o médico, o número de usuários que relatam efeitos sobre a vida sexual é pequeno e representa cerca de 3% dos usuários da droga. Mesmo assim, os resultados indicam que os médicos precisam alertar seus pacientes antes de prescrever o medicamento.
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