Aeroportos dos EUA reforçarão triagem de centro-africanos para evitar ebola
Cinco aeroportos internacionais dos Estados Unidos reforçarão a partir deste sábado (11) a triagem dos passageiros que chegarem ao país vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, principais países afetados pelo ebola, informou a Casa Branca nesta quarta-feira (8). Entre os procedimentos de segurança está a medição da temperatura dos passageiros assim que saírem do avião e questionários para saber se eles tiveram contato com alguém infectado.
A decisão foi divulgada no mesmo dia em que Thomas Eric Duncan, 42, morreu em decorrência da doença no Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas, onde estava internado. O liberiano tinha chegado aos EUA em 19 de setembro e dias depois fora levado à área de isolamento do hospital e tratado com o remédio experimental.
As novas medidas de segurança serão adotadas nos aeroportos de O'Hare, em Chicago, JFK, em Nova York e Newark, de Washington Dulles, em Washington, e no aeroporto internacional de Atlanta. Estes aeroportos correspondem a 94% dos viajantes do país e recebe pessoas vindas de 160 países.
Os passageiros terão de responder a um questionário que pergunta, por exemplo, se o viajante teve febre. Em caso positivo, um representante do CDC (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos) vai intervir. Profissionais também vão medir a temperatura dos passageiros usando equipamento específico.
Segundo Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, funcionários da alfândega, da Guarda Costeira e do CDC vão fazer parte da equipe de triagem.
“A grande maioria dos passageiros desses países serão submetidos a essa camada adicional de triagem”, disse Earnest.
Um material informativo sobre o ebola será entregue aos passageiros. Nele, há indicação para que o passageiro procure um médico se adoecer em até três semanas.
Mais de 4.000 pessoas morreram na África Ocidental desde o começo da epidemia na África ocidental, em meados de março deste ano.
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