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Presos produzirão 320 mil máscaras hospitalares em São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva sobre o coronavírus - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva sobre o coronavírus Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

24/03/2020 12h42

O governo de São Paulo anunciou hoje medidas que mexem com o atendimento das delegacias por causa da covid-19 e que vai incorporar o trabalho de detentos no esforço de combate à pandemia. Ficou decidido que, a partir de amanhã, o sistema penitenciário vai produzir 26 mil máscaras hospitalares por dia até chegar a 320 mil unidades. O custo de cada peça será R$ 0,80.

Considerável parte da produção será realizada nas oficinas das Penitenciárias Femininas I e II de Tremembé, que planeja entregar 18 mil peças por dia. O governador João Doria (PSDB) declarou que há insumos e equipamentos para cumprir a meta. As fábricas adaptadas à confecção das máscaras passaram por higienização e foi criado um protocolo de entrada para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. As máscaras serão vendidas a preço de custo.

Outra mudança se refere no atendimento da Polícia Civil à população durante a covid-19. As delegacias eletrônicas, também a partir de amanhã, vão registrar quase a totalidade das ocorrências. A exceção são crimes que dependem de coletas de provas como homicídios, estupros e violência doméstica.

Nova coordenadora

Depois de o Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, David Uip, testar positivo para covid-19, a entrevista coletiva foi em uma sala diferente do local onde estavam os jornalistas. O governador testou negativo para o vírus e mostrou o resultado dos exames. O prefeito da capital, Bruno Covas, também testou negativo.

Com Uip afastado das atividades, o governador anunciou que a diretora do centro de Vigilância da Secretaria de Estado, Helena Sato, vai coordenar o Centro de Contingência ao coronavírus.

Ajuda a empresas e trabalhadores

O governo de São Paulo estuda qual medida tomar para socorrer as empresas e trabalhadores de uma crise econômica mais severa. Doria vai aguardar a reunião de amanhã com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para decidir como vai proceder com impostos estaduais. A expectativa é que o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteja presente.

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