SP recebe 725 mil testes de covid-19 e quer zerar fila até final de abril
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje o recebimento de 725 mil testes para detectar covid-19. O carregamento foi comprado da Coreia do Sul, chegou ao aeroporto de Campinas nesta madrugada e foram levados para o Instituto Butantã com escolta policial. Mais 550 mil testes vindos do mesmo fornecedor devem chegar ao Brasil até o dia 25 de abril. O valor investido foi de R$ 85 milhões.
"No momento, estamos com 2 mil testes por dia. Poderemos ampliar para 5 mil testes até 24 de abril. A partir de 18 de maio, 8 mil testes", afirmou Doria.
O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, afirmou que a prioridade será testar profissionais de saúde, casos graves e pessoas que morreram. Ele acrescentou que o carregamento deixa São Paulo com estoque de exames para até junho.
Para aumentar a produtividade, foram credenciados 34 laboratórios e outros 10 estão concluindo esta etapa. A intenção é distribuir os exames para estes locais e atacar a fila que nesta terça-feira está em 15,6 mil testes represados. Hoje, cerca de 1,3 mil amostras chegam aos laboratórios todos os dias no estado de São Paulo
O governador ainda anunciou a compra de 18 milhões de máscaras vindas da China para os profissionais de saúde. O carregamento conta com 15 milhões de máscaras cirúrgicas e três milhões de N-95. O investimento é de R$ 63 milhões.
Coordenador do controle de doenças da secretaria estadual de saúde, Paulo Menezes, espera zerar a fila de exames até o final do mês. A previsão era aumentar a produtividade do Instituto Adolfo Lutz no começo de abril, mas a falta de insumos atrasou o serviço. O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, disse que a falta de voos de carga impediu que os exames chegassem antes.
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