MPF cita leitos ociosos e quer contratação de profissionais de saúde no Rio
O Ministério Público Federal (MPF) anunciou que entrou com representação junto ao Ministério Público de Contas (MP de Contas) em busca de contratação de profissionais de saúde para atuarem em hospitais federais do Rio de Janeiro, que têm alta demanda por conta da pandemia de coronavírus.
Em nota, o MPF afirmou que a ação tem como objetivo tornar "reconhecido que a União violou os princípios administrativos da eficiência e eficácia ao manter leitos e equipamentos ociosos em seus seis hospitais federais no Rio de Janeiro".
O órgão quer que o TCU determine à União medidas para combater o problema e ter um "número necessário [de pessoas] para assegurar a plena capacidade de funcionamento da rede federal instalada, com a abertura de todos os leitos impedidos".
Os procuradores do Ofício da Saúde do MPF afirmaram que há 770 leitos impedidos espalhados pelos seis hospitais federais do estado por falta de recursos humanos - deles, 22 são de UTI.
Os estabelecimentos listados são: Hospital Federal do Andaraí, Hospital Federal Cardoso Fontes, Hospital Federal de Ipanema, Hospital Federal da Lagoa, Hospital Federal dos Servidores do Estado e Hospital Federal de Bonsucesso.
Com as contratações, estes leitos seriam utilizados, segundo o MPF, no tratamento de pacientes infectados com covid-19 ou até como "retaguarda" em demais especialidades. A ação também cobra a suficiente munição de insumos, inclusive de EPIs.
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