Crivella cita decreto de Bolsonaro para poupar igrejas de isolamento no Rio
No mesmo dia em que anunciou a manutenção do isolamento social no Rio de Janeiro por mais sete dias, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) publicou um decreto que regulamenta o funcionamento de igrejas e templos religiosos na cidade.
O decreto de Crivella cita um texto anterior do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que define templos religiosos como "atividades essenciais" para justificar o funcionamento, em edição extra do Diário Oficial do Município.
Na última semana, Crivella e Bolsonaro se reuniram em Brasília. Após o encontro, o prefeito passou a adaptar o seu discurso ao do presidente —com o qual sonha com apoio expresso nas eleições desse ano.
Desde então, ele passou a dizer que pretende reabrir parcialmente o comércio da cidade e reforçou a importância dos templos religiosos.
Em entrevista coletiva realizada hoje, Crivella ressaltou que as igrejas e templos não chegaram a ter os seus fechamentos determinados. Porém, as aglomerações em seus interiores não eram permitidas.
Por isso, cita no decreto que "organizações religiosas têm sofrido interferências e embaraços indevidos em seu funcionamento". O prefeito, no entanto, não cita quais seriam essas interferências e embaraços.
Apesar de não proibir a presença de idosos e pessoas com comorbidades em cultos, a prefeitura recomenda que essas pessoas deem preferência às celebrações realizadas online. O decreto libera o funcionamento de templos de todas as religiões.
Obrigatoriedades que o decreto prevê aos templos
- Uso obrigatório de máscara
- Distância mínima de 2 m entre os fieis
- Disponibilização de álcool em gel
- Preferência de cerimônias não presenciais a grupos vulneráveis
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.