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Brasil tem 868 novas mortes em 24 h e totaliza 119.594 óbitos por covid-19

Médicos atendem comunidades ribeirinhas na Ilha de Marajó (PA) - Pedro Vilela/Getty Images
Médicos atendem comunidades ribeirinhas na Ilha de Marajó (PA) Imagem: Pedro Vilela/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

28/08/2020 18h55

O país ultrapassou hoje 119 mil mortes pela covid-19, com 868 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas. Desde do início da pandemia foram 119.594 mortes, de acordo com informações do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

Entre ontem e hoje foram confirmados 44.170 novos casos de coronavírus, com um total de 3.808.663 infectados.

A única secretaria estadual que não enviou a quantidade de casos totais e óbitos pela covid-19 até o fechamento deste texto foi a do Rio de Janeiro; a pasta alega um problema na base de dados.

A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 877 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-9%).

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 12 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto cinco apresentaram alta.

Entre as regiões, o Sul registra desaceleração (-24%) na variação de 14 dias, enquanto as outras mantêm a estabilidade do índice: Centro-Oeste (-1%) Nordeste (-14%), Norte (-1%) e Sudeste (-5%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AP, GO, MS, RJ* e TO
  • Estabilidade: BA, MA, MG, PA, PB, RN, RO, RS e SP
  • Queda: AC, AL, AM, CE, DF, ES, MT, PE, PI, PR, RR, SC e SE

*O Rio de Janeiro não divulgou seus dados hoje, o que fez com que a média móvel do estado caísse para 93 óbitos por dia nos últimos sete dias. Ainda assim, seguiu em aceleração (+44%), como nos últimos dias.

Dados do governo

O Ministério da Saúde registrou nas últimas 24 horas 855 novas mortes pela covid-19, totalizando 119.504 óbitos pela doença no país desde o início da pandemia.

De acordo com o governo, o pais tem 3.804.803 casos confirmados do novo coronavírus, com 43.412 diagnósticos registrados entre ontem e hoje.

A Saúde considera 2.976.796 pacientes recuperados da doença e afirma que 708.503 seguem em acompanhamento.

Doria diz que SP superou 'o pior' da pandemia

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou hoje que o estado superou o pior momento da pandemia de covid-19 e que os dados mais recentes indicam a saída do platô, rumo à descida. A média de mortes diárias, entretanto, continua acima de 200.

Segundo dados do governo paulista, houve uma redução de 19% no registro de óbitos na variação de 14 dias — a média diária de duas semanas epidemiológicas atrás era 252, e agora (semana que acaba amanhã, 29) está em 205. Além disso, o governo diz que as internações caíram pela quarta semana consecutiva, e estão em 54,3%, o menor índice desde o início da pandemia, em março.

Governo amplia atividades autorizadas a trabalhar aos domingos e feriados

O Ministério da Economia ampliou de 78 para 91 o número de categorias de atividades empresariais autorizadas a funcionar aos domingos e feriados. A medida alcança setores da indústria, comércio e serviços.

Foram acrescentadas na lista autorizada a indústria de artigos e equipamentos médicos, odontológicos, hospitalares e de laboratórios e a indústria de carnes e seus derivados. Também entram na relação lavanderias e lavanderias hospitalares, hospitais, clínicas, casas de saúde e ambulatórios; hotelaria hospitalar; atividades envolvidas no processo de automação bancária; teleatendimento e telemarketing; serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e ouvidoria; atividades bancárias de caráter excepcional ou eventual; e setores decretados como essenciais para funcionamento na pandemia de covid-19.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.