Vice-presidente da Fiocruz diz que vacina deve ser vista como 'plano B'
Para o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Marco Krieger, a vacina contra o novo coronavírus ainda deve ser vista como um "plano B". Ele considera que a estratégia principal no enfrentamento à pandemia deve continuar sendo a testagem, o distanciamento social e o uso de máscaras.
Em entrevista ao jornal O Globo, Krieger considerou que ainda é preciso ter paciência até a chegada de possíveis vacinas.
"A vacina hoje tem de ser encarada como um plano B. No melhor cenário, chegará daqui a alguns meses. É preciso ter um pouco de paciência. Até lá, o enfrentamento à pandemia precisa ser feito com testagem, uso de máscara e dinâmica de distanciamento", disse.
Integrante da comissão que acompanha a chegada da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, ao Brasil e coordenador do comitê de acompanhamento científico do desenvolvimento de vacinas para covid-19, Krieger afirmou que o processo atual busca "antecipar" a produção da vacina sem "queimar etapas".
Ele ainda considerou: "É muito provável que a gente tenha mais de uma vacina."
"A chegada da vacina não significa que ela pode ser usada. A vacina mais rápida até hoje foi feita em cinco anos. E os estudos clínicos vão ser fundamentais para dizer quantas doses serão necessárias por pessoa, quais serão as faixas etárias. Eles garantirão a segurança", acrescentou.
A Fiocruz, por meio de um acordo entre o Ministério da Saúde e a AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, será responsável pela produção de um primeiro lote de 15 milhões de vacinas no Brasil.
O acordo em questão garante a transferência e produção de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança.
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