Com 646 novas mortes em 24 h, Brasil ultrapassa 126 mil óbitos por covid
Mais de 126 mil pessoas já morreram por causa da covid-19 no Brasil. Os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte apontam que, nas últimas 24 horas, foram registrados 646 óbitos relacionados ao novo coronavírus —o total é de 126.230 mortes.
Entre ontem e hoje, foram registrados 33.420 testes positivos de covid-19. No total, 4.121.203 pessoas já se contaminaram no país desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 819 óbitos por dia, queda de 17% em 14 dias.
Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 13 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto três apresentaram alta.
Entre as regiões, Nordeste (-28%) e Sudeste (-23%) apresentaram queda na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. O Norte teve alta (39%) e as demais permaneceram com índices estáveis: Centro-Oeste (-9%) e Sul (-9%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AM, CE e TO
- Estabilidade: GO, MA, MS, MT, PR, PA, RS, RO, RR e SP
- Queda: AC, AL, AP, BA, DF, ES, MG, PB, PE, PI, RJ, RN, SC e SE
Dados do governo federal
De acordo com os dados compilados pelo Ministério da Saúde, a doença já matou 126.203 pessoas no país. Entre ontem o hoje, o Brasil registrou 682 novos óbitos por covid-19, segundo as contas do ministério.
Desde o início da pandemia, 4,12 milhões de pessoas já contraíram o novo coronavírus no país —deste total, 30.168 diagnósticos foram confirmados nas últimas 24 horas.
Apesar da pandemia, praias ficam lotadas no RJ e em SP
No 1º dia de feriado prolongado, as praias do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro tiveram hoje sol, aglomerações e irregularidades. Os banhistas ignoraram a proibição de permanência na areia por causa da pandemia do novo coronavírus.
O UOL flagrou um cenário de fiscalização ineficiente e de descumprimento de normas impostas pelo poder público nas praias de Guarujá (SP) e nas praias da zona sul da capital fluminense.
Até o início da tarde, mais de 122 mil veículos já haviam chegado ao litoral de São Paulo, de acordo com o Sistema Anchieta-Imigrantes, que realizou uma campanha de conscientização por conta do feriado, distribuindo panfletos e máscaras.
Na praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, a reportagem flagrou cinco fiscais na calçada de frente para a praia, onde banhistas permaneciam irregularmente na areia. Também houve venda de bebidas alcoólicas na orla carioca —que continua proibida pela prefeitura.
Nas praias do Rio de Janeiro, somente é permitida a venda de alimentos industrializados. Estão proibidas a comercialização de bebidas alcoólicas manipuladas ou industrializadas e o aluguel de cadeiras e guarda-sóis.
Também segue proibida a permanência de banhistas na faixa de areia, permitido somente o banho de mar e práticas esportivas individuais no mar. A altinha, jogo de futebol em que a bola não pode tocar no chão, continua vetada.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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