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Com 315 novas mortes por covid, Brasil ultrapassa 127 mil óbitos

Alessandra Said, 45, médica do Serviço de Resgate de Emergência (SAMU) e sua colega transportam um paciente que sofre da doença de coronavírus (COVID-19), do Serviço de Emergência ao hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz em Manaus - BRUNO KELLY/REUTERS
Alessandra Said, 45, médica do Serviço de Resgate de Emergência (SAMU) e sua colega transportam um paciente que sofre da doença de coronavírus (COVID-19), do Serviço de Emergência ao hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz em Manaus Imagem: BRUNO KELLY/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

07/09/2020 18h23

Mais de 127 mil pessoas já morreram por causa da covid-19 no Brasil. Os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte apontam que, nas últimas 24 horas, foram registrados 315 óbitos relacionados ao novo coronavírus.

Entre ontem e hoje, foram mais 9.992 testes positivos de covid-19 — no total, 4.147.598 pessoas já se contaminaram no país desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base em registros feitos nos últimos sete dias, aponta 784 óbitos por dia, queda de 17% em 14 dias.

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 16 estados e o Distrito Federal tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto só Amazonas e Roraima apresentaram alta.

Entre as regiões, Centro-Oeste ( -18%), Nordeste (-32%) e Sudeste (-19%) apresentaram queda na variação de 14 dias em razão da doença provocada pelo novo coronavírus. O Norte teve alta (34%) e o Sul (-9%) se manteve estável.

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM e RR
  • Estabilidade: CE, MG, MS, PA, PR, RS, SP e TO
  • Queda: AC, AL, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MT, PB, PE, PI, RJ, RO, RN, SC e SE

Dados do governo federal

Entre ontem o hoje, o Brasil registrou 310 novos óbitos por covid-19. De acordo com os dados compilados pelo Ministério da Saúde, a doença já matou 126.960 pessoas no país.

Desde o início da pandemia, 4.147.794 pessoas já contraíram o novo coronavírus no país — desse total, 10.273 diagnósticos foram confirmados nas últimas 24 horas.

Vacina chinesa é segura para idosos, mas eficácia é menor, diz fabricante

A empresa chinesa Sinovac Biotech disse hoje que sua vacina contra a covid-19 parecia segura para pessoas mais velhas, segundo resultados preliminares de um teste inicial a intermediário. Porém, respostas imunológicas desencadeadas pela vacina foram ligeiramente mais fracas do que adultos mais jovens.

Autoridades de saúde estão preocupadas se as vacinas experimentais podem proteger com segurança os idosos, cujo sistema imunológico geralmente reage de forma menos robusta às vacinas contra o vírus.

A vacina da Sinovac está sendo testada no Brasil e na Indonésia. Ela está no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa.

Também nesta segunda, o chefe da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o mundo precisará estar mais bem preparado para a próxima pandemia e pediu que países invistam em saúde pública.

"Essa não será a última pandemia", disse Tedros em uma coletiva de imprensa em Genebra. "A história nos ensina que surtos e pandemias são um fato da vida. Mas quando a próxima pandemia vier, o mundo precisa estar pronto— mais pronto do que estava desta vez."

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.