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Covid-19: Brasil tem 389 novas mortes em 24 h e chega a 131.663 óbitos

ROBERTO SUNGI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: ROBERTO SUNGI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

13/09/2020 18h50Atualizada em 14/09/2020 20h40

O Brasil registrou hoje um acréscimo de 389 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 131.663 mortes pela doença causada pelo novo coronavírus, segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Os números são resultado de um levantamento junto às secretarias estaduais de saúde e consolidados às 20h.

Desde as 20h de ontem, foram registrados 14.294 novos casos. Com os dados de hoje, o país chegou a 4.330.152 infectados.

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos sete dias foi de 711, o que representa uma variação de -18% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Conforme o levantamento feito hoje pelo consórcio, 14 estados tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação deste período, enquanto três apresentaram alta.

Entre as regiões, três apresentam desaceleração nas vítimas da covid-19: Nordeste (-20%), Norte (-16%) e Sudeste (-22%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AC, RR, CE
  • Estabilidade: DF, GO, MA, MS, MT, PA, PE, PR, RS, SE
  • Queda: AL, AM, AP, BA, ES, MG, PB, PI, RJ, RN, RO, SC, SP, TO

Mais cedo, o Ministério da Saúde contabilizou, entre ontem e hoje, 415 novas mortes por covid-19, totalizando 131.625 óbitos no Brasil em decorrência do novo coronavírus.

Hoje, segundo o Ministério da Saúde, o total de infectados pela doença no país chegou a 4.330.455, com 14.768 testes positivos registrados nas últimas 24h.

HC investiga casos de reinfecção

O Jornal da USP no Ar recebeu o professor Max Igor Banks, do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas (HC)da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), para tratar sobre os casos de reinfecção pelo novo coronavírus, especificamente aqueles acompanhados por especialistas do HC. A unidade tem um ambulatório exclusivo para investigação desses casos, pelo qual Banks é responsável.

"Como é comum no campo médico", explica Banks, "a necessidade parte dos pacientes: pessoas com suspeita de reinfecção surgiram, uma situação inédita e inusitada, e a partir disso entendemos que era necessária a criação de um espaço para a análise desses casos". Desde meados do mês de agosto, uma unidade com espaço de tempo e equipe está dedicada à avaliação desses casos. Os 16 pacientes que vêm sendo acompanhados são pessoas que tiveram sintomas de covid-19 em meses anteriores, testaram positivo, "o RT-PCR positivo", como explica Banks, "ficaram bem e, depois de um tempo, voltaram a ficar doentes, com outro teste positivo para covid-19".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.