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Brasil tem 571 novas mortes por covid-19 em 24 h; total chega a 155.459

Número total de mortes provocadas pela covid-19 no país chega a 155.459 - Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo
Número total de mortes provocadas pela covid-19 no país chega a 155.459 Imagem: Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/10/2020 19h14

O Brasil registrou 571 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, em um total de 155.459 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia. As informações são do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

Desde ontem, foram notificados 25.832 novos casos no Brasil, que chegou a um total de 5.300.649 diagnósticos da doença causada pelo novo coronavírus.

A média móvel de mortes, calculada com base no número de óbitos ocorridos nos últimos sete dias, é de 526, o que representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás.

Catorze estados tiveram queda na média móvel de mortes e dois tiveram alta: Amazonas (84%) e Rio Grande do Norte (611%).

Centro-Oeste (-29%) e Sudeste (-17%) tiveram queda, enquanto as demais regiões tiveram estabilidade: Nordeste (-6%), Norte (5%) e Sul (1%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM e RN;
  • Estabilidade: DF, ES, MA, PB, PI, PR, RJ, RR, RS, SE e TO
  • Queda: AC, AL, AP, BA, CE, GO, MG, MT, MS, PA, PE, RO, SC e SP.

Dados da Saúde

De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 566 novas mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o país soma 155.403 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia.

Foram confirmados 24.818 novos casos de covid-19 em todo o Brasil desde ontem, chegando a um total de 5.298.772 diagnósticos.

Ainda segundo o governo federal, houve 4.756.489 casos recuperados e 386.880 pacientes estão em acompanhamento.

"Povo brasileiro não será cobaia", diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou hoje, em mensagem oficial no Facebook, que não comprará a vacina CoronaVac, como anunciado ontem pelo Ministério da Saúde, antes de ela ser certificada pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Chamando a vacina desenvolvida pelo laboratório Sinovac de "chinesa" e "de João Doria", em referência ao fato de o governo de São Paulo ser o principal incentivador da vacina, Bolsonaro disse que o "povo brasileiro não será cobaia" e não "se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem". Ele colocou algumas frases em caixa alta.

"A vacina chinesa de João Dória: Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina", escreveu.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.