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Covid: País tem 754 óbitos em 24 h e 3 regiões com alta na média de mortes

Brasil registra aumento de casos de infecções pelo novo coronavírus nos últimos dias - Avener Prado/UOL
Brasil registra aumento de casos de infecções pelo novo coronavírus nos últimos dias Imagem: Avener Prado/UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/11/2020 18h29Atualizada em 18/11/2020 20h26

O Brasil registrou 754 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 167.497 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Três regiões apresentaram tendência de alta na média móvel de mortes. Pelo segundo dia consecutivo, o país tem média acima de 500.

Foram confirmados 38.401 testes positivos para o novo coronavírus em todo o país de ontem para hoje, elevando o total de infectados para 5.947.403 desde o começo da pandemia. Foram 584 mortes por dia, em média, na última semana.

Dados da Saúde

Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, foram registradas 756 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos causados pela doença para 167.455 desde o início da pandemia.

Em todo o país, houve o registro de 34.091 novos casos de covid-19 de ontem para hoje. O total de infectados pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia chegou a 5.945.849.

Segundo o Ministério, 5.389.863 pessoas se recuperaram da doença, com outras 388.531 em acompanhamento.

Três regiões com tendência de alta

Os números do consórcio dos veículos de imprensa indicam que Centro-Oeste (63%), Sudeste (77%) e Sul (53%) são as três regiões que apresentaram aceleração na média diária de mortes. O Nordeste (-7%) e o Norte (3%) permaneceram estáveis.

A média diária de 584 mortes nos últimos sete dias representa uma tendência de alta de 49% na variação de 14 dias atrás.

Além disso, 13 estados apresentaram aceleração. Em sete, a tendência é de queda na média diária de mortes, e a situação permanece estável em outros seis mais o Distrito Federal.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (62%)

  • Minas Gerais: aceleração (89%)

  • Rio de Janeiro: aceleração (88%)

  • São Paulo: aceleração (71%)

Região Norte

  • Acre: queda (-20%)

  • Amazonas: queda (-20%)

  • Amapá: aceleração (160%)

  • Pará: estável (10%)

  • Rondônia: aceleração (19%)

  • Roraima: queda (100%)

  • Tocantins: aceleração (85%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)

  • Bahia: estável (-4%)

  • Ceará: queda (-16%)

  • Maranhão: estável (-15%)

  • Paraíba: queda (-18%)

  • Pernambuco: estável (14%)

  • Piauí: estável (-15%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (81%)

  • Sergipe: queda (-47%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-2%)

  • Goiás: aceleração (68%)

  • Mato Grosso: aceleração (118%)

  • Mato Grosso do Sul: estável (13%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (97%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (43%)

  • Santa Catarina: aceleração (21%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.