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Brasil tem 6,4 mi de infectados e maior número de estados em alta em 7 dias

Brasil superou a marca dos 6,4 milhões de infectados desde o início da pandemia - Bruna Prado/Getty Images
Brasil superou a marca dos 6,4 milhões de infectados desde o início da pandemia Imagem: Bruna Prado/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/12/2020 18h30Atualizada em 02/12/2020 20h28

O Brasil registrou 669 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 174.531 óbitos desde o início da pandemia. Onze estados apresentaram tendência de aceleração na média de mortes, o maior número em uma semana.

Com 48.107 novos diagnósticos positivos para a doença de ontem para hoje, o país já soma 6.436.633 infectados pelo novo coronavírus. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

A média móvel de mortes, calculada com base nas mortes diárias dos últimos sete dias, é de 533 — o que representa estabilidade (-2%) em relação aos últimos 14 dias.

Dados da Saúde

Foram registradas 698 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas em todo o Brasil, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 174.515 óbitos provocados pela doença no país.

De ontem para hoje, houve 49.863 testes positivos para o novo coronavírus no Brasil. O total de infectados subiu para 6.436.650 desde o começo da pandemia.

Segundo o governo federal, 5.698.353 pessoas se recuperaram da doença, com outras 563.782 em acompanhamento.

Maior alta em sete dias

Onze estados apresentaram tendência de alta na média móvel de mortes, enquanto apenas cinco tiveram queda. Dez estados mais o Distrito Federal foram os estados em estabilidade.

A última vez que o Brasil teve um número maior de altas foi no dia 25 de novembro, quando registrou 12 estados com tendência de aceleração.

Entre as regiões, Centro-Oeste (-43%) teve queda na média de mortes. Já Norte (29%) e Sul (43%) apresentaram aceleração. O Nordeste (15%) e Sudeste (-14%) apresentaram estabilidade.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (36%)

  • Minas Gerais: queda (-32%)

  • Rio de Janeiro: queda (-29%)

  • São Paulo: estável (-2%)

Região Norte

  • Acre: aceleração (100%)

  • Amazonas: aceleração (43%)

  • Amapá: estável (7%)

  • Pará: estabilidade (4%)

  • Rondônia: aceleração (114%)

  • Roraima: estável (7%)

  • Tocantins: queda (-19%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)

  • Bahia: estabilidade (-4%)

  • Ceará: aceleração (151%)

  • Maranhão: estabilidade (2%)

  • Paraíba: estável (7%)

  • Pernambuco: aceleração (16%)

  • Piauí: estável (-10%)

  • Rio Grande do Norte: estável (-3%)

  • Sergipe: aceleração (40%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-11%)

  • Goiás: queda (-66%)

  • Mato Grosso: estável (-6%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (-65%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (22%)

  • Rio Grande do Sul: estabilidade (17%)

  • Santa Catarina: aceleração (139%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.