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Covid-19: Obama, Bush e Clinton se oferecem para tomar vacina em público

George W. Bush se ofereceu para fazer campanha pela vacina contra a covid-19 - REUTERS/Jim Young
George W. Bush se ofereceu para fazer campanha pela vacina contra a covid-19 Imagem: REUTERS/Jim Young

Colaboração para o UOL

03/12/2020 07h57Atualizada em 03/12/2020 11h49

Pelo menos três ex-presidentes dos Estados Unidos devem participar da campanha de vacinação contra a covid-19 no país. Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para tomar os imunizantes publicamente e assim incentivar mais pessoas a fazerem o mesmo. Os EUA devem aprovar duas vacinas ainda neste mês.

Bush tomou a iniciativa de oferecer ajuda para promover a confiança nas vacinas. Para isso, ele procurou o Dr. Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas dos EUA. A informação foi divulgada pela CNN americana, através de Freddy Ford, chefe de gabinete de Bush.

"Algumas semanas atrás, o presidente Bush me pediu para avisar ao Dr. Fauci que, quando chegar a hora certa, ele fará o que puder para ajudar a encorajar seus concidadãos a se vacinarem. Primeiro, as vacinas precisam ser consideradas seguras e administradas às populações prioritárias. Depois, o presidente Bush entrará na fila para receber as vacinas e ficará feliz em fazê-lo diante das câmeras", disse Ford.

O secretário de imprensa de Clinton, Angel Urena, foi procurado pela CNN e afirmou que o ex-presidente também estaria disposto a tomar a vacina em público para promovê-la.

"O presidente Clinton certamente tomará uma vacina assim que estiver disponível para ele, com base nas prioridades determinadas pelas autoridades de saúde pública. E ele o fará em um ambiente público se isso ajudar a incentivar todos os americanos a fazerem o mesmo", divulgou o secretário de Clinton.

Obama já tinha elogiado a vacinação em uma entrevista recente.

"Confio em pessoas como Anthony Fauci, que conheço e com quem trabalhei. Se Anthony Fauci me disser que esta vacina é segura e pode vacinar, com certeza vou tomá-la. Eu prometo a você que, quando a vacina for dada para pessoas que correm menos riscos, eu irei tomá-la. Posso acabar exibindo na TV ou filmando, apenas para que as pessoas saibam que eu confio nessa ciência", disse Obama.

A FDA (Food and Drugs Administration), agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, vai divulgar uma avaliação final da vacina da Pfizer/BioNTech no dia 10 de dezembro. Se ela for aprovada, a vacinação no país deve começar ainda em 2020. A vacina da farmacêutica Moderna deve ter uma avaliação da FDA divulgada no dia 17 de dezembro.