Gabbardo diz que regiões podem ir direto para a fase vermelha do Plano SP
O governo de São Paulo anunciou hoje restrições para o funcionamento de bares, restaurantes e lojas de conveniência em todo o estado. Mas isso não significa que o Plano São Paulo, que divide o estado em regiões, teve alguma alteração.
Segundo João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, só haverá alteração no Plano se alguma região apresentar índices emergenciais, com a possibilidade de cidades irem da fase amarela diretamente para a vermelha, a mais restritiva.
"O que anunciamos hoje não altera o acompanhamento do Plano São Paulo. Fica agendada para o início de janeiro a nova reclassificação. Mas, se indicadores apontarem para alguma região com risco de desassistência ou aumento da transmissibilidade do vírus, conforme indicadores do plano, a qualquer momento uma região pode regredir para a fase vermelha. Se nenhuma região apresentar indicadores suficientes, serão reclassificadas no início de janeiro", explicou Gabbardo, em entrevista no Instituto Butantan.
Atualmente todas regiões do estado estão na fase amarela, classificação que foi feita um dia depois das eleições municipais, em 30 de novembro. Naquela oportunidade, a equipe do governo já anunciou que só faria uma reclassificação em janeiro. Mas eles não tinham informado que algumas regiões poderiam ser reclassificadas diretamente para a fase vermelha.
Patricia Ellen, secretária do Desenvolvimento Regional, que comanda o monitoramento do Plano São Paulo, confirmou que pode fazer essa reclassificação urgente se achar necessário.
"Plano São Paulo é um plano de gestão e convivência com a pandemia. Ele tem gatilhos para aumentar medidas restritivas. Na última classificação, todo o estado apresentou indicadores de fase amarela, com municípios com indicadores de fase laranja", comentou ela, na coletiva.
"Hoje não há uma região com dados para fase vermelha, e por isso não fizemos reclassificação. Tomamos medidas para tentarmos evitar necessidade de classificação mais dura. Mas, se não for suficiente, teremos classificação mais restritiva. Por isso é importante que protocolos sejam seguidos para que possamos ter avanço para fases menos restritivas, e não [recuo para fases] mais restritivas", concluiu Patricia.
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