Impacto da vacinação nos EUA deve ser sentido em março, diz CEO da BioNTech

Após a FDA (Food and Drug Administration) aprovar a liberação do uso emergencial da vacina contra a covid-19 produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, a expectativa é de que seja anunciado o início de uma grande campanha de vacinação nos Estados Unidos nos próximos dias.
Mas os impactos dessa vacinação podem começar a ser sentidos apenas dentro de alguns meses —provavelmente por volta de março do ano que vem, segundo avalia Ugur Sahin, CEO da BioNTech. Em entrevista à CNN, Sahin afirmou que a Pfizer só pôde produzir alguns milhões de doses para os Estados Unidos até agora, e que a pandemia não deve ser controlada imediatamente pelo imunizante.
"Não teremos um impacto direto na propagação da pandemia nos próximos meses, já que precisamos, é claro, atingir uma grande proporção da população para reduzir a velocidade do surto", afirmou.
Mas, depois que mais pessoas forem vacinadas, mais os efeitos serão sentidos, disse ele. "Pode demorar até o início ou meados de março até observarmos os primeiros efeitos".
Sahin disse esperar que, com a chegada da primavera nos Estados Unidos, em março do ano que vem, o país tenha "naturalmente um índice menor de infecções". Hoje, prestes a entrar no inverno, os Estados Unidos vêm registrando altos números de casos e de mortes da covid-19.
Na quarta (9), o país registrou mais de 3 mil óbitos em decorrência da covid dentro de um prazo de 24 horas.
Liberação da vacina
Em sua decisão, a FDA entendeu que o imunizante da Pfizer, produzido em parceria com a BioNTech, "atende aos critérios legais para emissão nos EUA" e que "a totalidade dos dados disponíveis fornece evidências claras de que a vacina pode ser eficaz na prevenção da covid-19".
Logo após o anúncio da associação, o presidente dos EUA, Donald Trump, postou um pronunciamento em sua conta no Twitter, enaltecendo a decisão. "Nosso país atingiu um milagre da medicina", disse.
Trump também prometeu que a primeira dose da vacina será dada em um prazo de 24 horas após a liberação pela FDA.
"Queremos que os nossos idosos, profissionais de saúde e socorristas sejam os primeiros da fila. Isso reduzirá rápida e drasticamente as mortes e hospitalizações".
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