Pelo 2º dia, Brasil tem a maior média de mortes por covid-19 em 5 meses
Pelo segundo dia seguido, o Brasil registrou a maior média de mortes por covid-19 em 5 meses. Foram 1.030 mortos em média nos últimos sete dias, maior número desde 6 de agosto. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Foram 606 novas mortes registradas neste domingo (24), elevando o número total para 217.081. Este é o quarto dia consecutivo com média de mortes acima de mil, um feito que não se repetia desde 7 de agosto.
Há três dias o país entrou em estabilidade na média de mortes, ainda que uma estabilidade com números acima de mil. A variação hoje ficou em 3% na comparação com 14 dias atrás.
Das regiões, apenas o Sul teve queda (-37%). Centro-Oeste (18%) e Norte (88%) apresentaram aceleração. As demais tiveram estabilidade: Nordeste (-3%) e Sudeste (2%).
Os números dos estados repetiram o comportamento do dia anterior: oito tiveram aceleração, enquanto outros oito e o Distrito Federal apresentaram tendência de queda. Dez se mantiveram estáveis.
O país chegou hoje a mais de 580 mil vacinados contra a covid-19. No total, 580.086 pessoas foram imunizadas, com base em números divulgados pelas secretarias de saúde de seis estados e do Distrito Federal.
Houve 28.487 diagnósticos positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, o total de infectados em todo o país subiu para 8.844.600.
Dados da Saúde
O Brasil registrou hoje 592 novas mortes causadas pela covid-19 em um intervalo de 24 horas elevando o total de mortos desde o começo da pandemia para 217.037. Os dados são do boletim diário divulgado pelo Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, houve 28.323 diagnósticos positivos para o novo coronavírus de ontem para hoje. Desde o início da pandemia, o total de infectados em todo o país chegou a 8.844.577.
De acordo com o governo federal, 7.653.770 pessoas se recuperaram da doença, com outras 973.770 em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-8%)
- Minas Gerais: aceleração (21%)
- Rio de Janeiro: estável (-10%)
- São Paulo: estável (4%)
Região Norte
- Acre: queda (-30%)
- Amazonas: aceleração (146%)
- Amapá: queda (-29%)
- Pará: estável (13%)
- Rondônia: acelerado (23%)
- Roraima: aceleração (67%)
- Tocantins: aceleração (17%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (17%)
- Bahia: estável (5%)
- Ceará: queda (-20%)
- Maranhão: estável (-2%)
- Paraíba: estável (-10%)
- Pernambuco: estável (8%)
- Piauí: estável (-2%)
- Rio Grande do Norte: queda (-33%)
- Sergipe: estável (9%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-30%)
- Goiás: aceleração (69%)
- Mato Grosso: aceleração (58%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%)
Região Sul
- Paraná: queda (-56%)
- Rio Grande do Sul: queda (-19%)
- Santa Catarina: queda (-21%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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