Coronavírus: Consórcio oferece até 14 mi de vacinas ao Brasil até fevereiro
O Brasil recebeu oferta para receber entre 10 e 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 a partir de fevereiro, informou hoje o Ministério da Saúde. A pasta recebeu neste sábado (30) uma carta do consórcio internacional Covax Facility com a confirmação.
O Covax Facility, Instrumento de Acesso Global de Vacinas, é uma iniciativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) com 191 países para promover o acesso igualitário aos imunizantes contra a covid-19.
Em 15 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou um decreto liberando crédito de mais de R$ 1,6 bilhão para a compra de vacinas contra a covid-19 para custear o ingresso do Brasil no consórcio. Esse decreto foi autorizado pela Medida Provisória nº 1004, de 24 de setembro de 2020, que abriu um crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões.
"O governo federal reitera sua grande satisfação com os resultados exitosos da estratégia de acesso do Brasil às vacinas contra a covid-19 desenhada ao longo de 2020. Além da participação do Brasil no consórcio Covax Facility, o governo federal já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por meio da Fundação Oswaldo Cruz/BioManguinhos. O governo federal ainda assegurou o acesso da população brasileira, por meio do Programa Nacional de Imunização, à vacina Coronavac, resultado de parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan", afirmou o ministério, em nota.
O governo federal também formalizou um pedido ao Instituto Butantan para que a instituição apresente um cronograma de entrega dos 54 milhões de doses adicionais da CoronaVac, que tiveram a compra confirmada ontem pelo Ministério da Saúde, após pressão de governadores e prefeitos. A intenção da pasta chefiada pelo ministro Eduardo Pazuello é assinar o contrato para a aquisição das novas doses da vacina contra a covid-19 até sexta-feira (5).
O ministério enviou ontem um ofício ao Butantan pedindo para que o cronograma seja apresentado até quarta (3). Assinado o contrato de compra, o governo federal contaria com um total de 100 milhões de doses da CoronaVac para serem distribuídas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).
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