Brasil ultrapassa marca de 5 milhões de vacinados contra a covid-19
O Brasil ultrapassou hoje a marca de 5 milhões de pessoas vacinadas contra a covid-19, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados das secretarias estaduais de saúde. Ao todo, 5.034.147 brasileiros — ou 2,38% da população — já receberam a primeira dose do imunizante.
De ontem para hoje, 124.896 pessoas foram vacinadas pela primeira vez, enquanto outras 34.622 já receberam a segunda dose. O total de pessoas com duas doses aplicadas chegou a 190.274, equivalente a 0,09% da população brasileira.
O Amazonas é a unidade da federação com maior percentual da população vacinada com a primeira dose (4,48%), seguido do Distrito Federal (3,63%) e de Roraima (3,56%).
Já o estado com maior percentual da população vacinada com duas doses é o Mato Grosso do Sul (0,76%).
Multa para "fura-filas"
Foi sancionado hoje em São Paulo um projeto de lei que prevê multa para quem furar a fila da vacinação contra a covid-19 no estado. O infrator pode chegar a ter que pagar cerca de R$ 99 mil.
Segundo o governador João Doria (PSDB), ainda serão definidos os órgãos responsáveis por aplicar as eventuais sanções. Os valores arrecadados terão como destino o Fundo Estadual de Saúde.
O valor mais alto para multa, equivalente a 3.400 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), é para agentes públicos que não respeitarem a ordem de vacinação estipulada nos planos de imunização. Para pessoas que não tenham cargo público, a multa é a metade do valor, chegando a cerca de R$ 49,5 mil.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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