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Zema pede a Pazuello aviões para transferência de pacientes com covid em MG

11.jul.2020 - Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) - Uarlen Valério / Estadão Conteúdo
11.jul.2020 - Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) Imagem: Uarlen Valério / Estadão Conteúdo

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

17/02/2021 20h01Atualizada em 17/02/2021 22h08

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse ao UOL que pediu hoje (17) ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o envio de aeronaves federais para transferência de pacientes internados por covid-19. O pedido de Zema foi feito em encontro virtual durante reunião de governadores com Pazuello, em que cobraram distribuição de vacinas.

Os pacientes que precisam de transferência estão internados nas regiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba. Desde o começo do mês essas localidades enfrentam sobrecarga do sistema de Saúde com alta demanda por leitos. Segundo Zema, entre os dias 5 de fevereiro e ontem (16), cerca de 40 pacientes foram transferidos para cidades mineiras como a capital Belo Horizonte, Divinópolis, Montes Claros, Formiga.

O que estamos tendo nos últimos dias é um estresse com relação a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, onde a pandemia atingiu níveis que colocaram nosso sistema de saúde em estresse. Então, solicitamos um apoio ao Ministério da Saúde, até em relação a transporte aéreo, porque outras regiões do estado têm condições de atender."
Romeu Zema (Novo), governador de MG

As cidades dessas regiões foram classificadas na fase vermelha do programa Minas Consciente, em razão do avanço das contaminações. A orientação do governo estadual é para que apenas serviços essenciais funcionem nesses municípios, mas as decisões cabem às prefeituras.

Segundo informações divulgadas ontem pelo consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte, Minas enfrenta aumento de contaminações.

Estamos tendo esse estresse, agora. Mas com certeza não tivemos nenhum óbito em Minas por falta de atendimento."
Romeu Zema (Novo), governador de MG

Segundo o governo mineiro, foram utilizados helicópteros e avião com equipamentos médicos específicos de UTI, tripulados por equipes de médicos e enfermeiros do SAMU. Uma empresa terceirizada foi contratada, e os bombeiros também prestaram auxílio.

Ao UOL, o Ministério da Saúde afirmou que o cancelamento da ajuda do aerotransporte foi pedido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) "ainda durante sua fase de planejamento e mobilização de meios, a pedido das autoridades envolvidas".

"A SES-MG optou por seguir transportando os pacientes em aeronave civil de menor porte, ainda que de forma mais lenta, mas que tem capacidade de pousar em pista mais próxima ao atual local onde estão os mesmos", diz a nota. "O Ministério da Saúde segue atento às necessidades de Minas Gerais, unido ao Estado na intenção de salvar vidas."