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Brasil vacina 5,6 milhões de pessoas contra covid-19: 2,65% da população

Mais de 5,6 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose de vacina contra covid-19 no Brasil - Prefeitura de Birigui/Divulgação
Mais de 5,6 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose de vacina contra covid-19 no Brasil Imagem: Prefeitura de Birigui/Divulgação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/02/2021 20h13

O Brasil tem mais de 5,6 milhões de vacinados contra a covid-19. Nesta quinta-feira, o país atingiu a marca de 5.614.633 habitantes imunizados contra a doença até o momento, apenas 2,65% da população. Os números são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados informados pelas secretarias estaduais de saúde.

A porcentagem, no entanto, corresponde apenas aos vacinados com a 1º dose dos imunizantes. Nas últimas 24 horas, 211.720 pessoas receberam a primeira dose, enquanto outras 215.969 receberam a segunda.

Ao todo, 883.379 pessoas foram vacinadas nesta segunda fase. Com isso, apenas 0,42% da população brasileira recebeu as doses completas de imunizantes contra o novo coronavírus.

Ontem, o jornal Folha de S.Paulo revelou que ao menos cinco capitais já estão sem doses o suficiente para completar a primeira fase de vacinação. O estoque deve durar apenas até o fim de semana em Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa e Goiânia.

Hoje a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou que até o final da próxima semana serão entregues mais dois milhões de doses da vacina de Oxford. A importação foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 12. As vacinas serão incorporadas ao PNI (Plano Nacional de Imunizações) e distribuídas para todo o Brasil.

Idoso que morreu após tomar vacina teve infarto, diz governo do Amazonas

Um idoso de 83 anos, que morreu no final de janeiro em Manaus após tomar a vacina contra a covid-19, teve infarto, segundo informação divulgada hoje pelo governo de Amazonas. Com isso, o estado descartou que o falecimento tenha relação com a aplicação do imunizante.

A conclusão é resultado de investigação de duas fundações amazonenses: CRIE (Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais), órgão vinculado à FVS-AM (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas), e Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado.

Segundo laudo da necropsia, o homem teve um infarto agudo do músculo cardíaco miocárdio. Com isso, foi descartado como ocorrência associada à vacina contra o novo coronavírus, segundo nota da FVS.

O idoso recebeu a primeira dose da vacina da Universidade Oxford/AstraZeneca em 28 de janeiro e faleceu dois dias depois. Na época, um familiar afirmou que estava aparentando sintomas de gripe, mas como eram "leves" levaram para vacinar.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.