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Prefeitos cobram que Pazuello oficialize nova orientação para vacinação

vacinação, pessoa sendo vacinada - iStock
vacinação, pessoa sendo vacinada Imagem: iStock

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

22/02/2021 17h13

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) enviou hoje (22) ofício ao Ministério da Saúde para cobrar que seja oficializada a nova orientação para vacinação no Brasil. O pedido acontece às vésperas da entrega do novo lote de vacinas, previsto para amanhã (23).

Na sexta-feira (19), após reunião, o Ministério da Saúde divulgou nota em que orientou os prefeitos a aplicarem todo conteúdo das 4,7 milhões de doses do novo lote de vacinas como 1ª dose. No país, ao menos cinco capitais pararam a vacinação por falta de doses. O ofício assinado pelo presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB), questiona se "está previsto uma orientação e/ou regramento oficial a respeito dessa nova metodologia?" e quando será feita.

Atualmente, as duas vacinas contra a covid-19 distribuídas no Brasil - CoronaVac e Oxford/Astrazeneca - necessitam de duas doses. O PNI (Plano Nacional de Imunização) não estabelece uma regra clara para aplicação de doses - cada município priorizou os grupos de risco e a maneira de vacinar.

A orientação é vacinar grupos de risco, como profissionais da saúde e idosos. Há localidades que optaram por vacinar mais pessoas com a primeira dose, outros lugares dividiram os lotes para que cada paciente tivesse as duas doses garantidas.

Os grupos de risco também variam em cada município. Além disso há dois tipos de vacinas utilizados para imunização: CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e Oxford/AstraZeneca, distribuída pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

De acordo com nota do Ministério da Saúde, pacientes que receberam a 1ª dose do Butantan, tem entre 14 e 28 dias para tomarem a segunda. A pasta informou que receberá, em março, 21 milhões de vacinas do Butantan, o "que deve garantir a segunda rodada de imunização".

Já as vacinas da AstraZeneca possuem um período maior para aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses.