Pazuello prevê contrato para vacinas da Pfizer hoje, diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que, segundo relato a ele do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, a pasta prevê a contratação hoje de vacinas da Pfizer contra a covid-19.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou lei que viabiliza a compra de imunizantes das farmacêuticas Pfizer e Janssen. O projeto de lei foi articulado por Rodrigo Pacheco e senadores após conversas com o Ministério da Saúde para destravar resistências do governo federal a certas cláusulas. A medida acontece em meio à maior pressão de governadores e prefeitos para cronogramas mais concretos de fornecimento e aplicação de doses.
"E já ontem, no Palácio do Planalto, no evento de sanção desse projeto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, me disse que, fruto dele [projeto de lei sancionado], já havia previsão para hoje da contratação das vacinas da Pfizer, inclusive alargando a quantidade de doses e antecipando o cronograma para o mês de setembro. Informação que me foi dada, inclusive, também pelo Ministro Paulo Guedes", disse Pacheco.
A declaração foi dada em reunião remota da comissão de monitoramento da covid-19 do Senado a senadores e alguns governadores, como Wellington Dias (Piauí), Wilson Lima (Amazonas), Rui Costa (Bahia), Carlos Moisés (Santa Catarina) e Camilo Santana (Ceará).
A vacina da Pfizer é a única que conta com o registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até o momento. O governo federal ainda não fechou negócio com a Pfizer, apesar de ofertas da empresa desde o ano passado, por não aceitar que ela não se responsabilizará por eventuais efeitos colaterais. A lei sancionada agora deve resolver o dilema juridicamente.
O governo federal prevê comprar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. As entregas devem ocorrer até dezembro de 2021. Mas, segundo a fala de Pacheco, pode ser que sejam antecipadas para até setembro.
Na avaliação de Pacheco, embora ontem o Brasil tenha batido o recorde de mortes pela covid-19 e 24 horas - 2.349 pessoas, o maior número em 24 horas desde o início da pandemia - o cenário agora deve ser de maior otimismo com a perspectiva da chegada de mais vacinas e ações efetivas.
Ao contrário de fala em vídeo de ontem do ministro da Saúde, o governador do Piauí e coordenador do Fórum Nacional dos Governadores para a temática de vacinas, Wellington Dias (PT), afirmou que o Brasil já vive um colapso da rede hospitalar.
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