Recomendo uso de máscara até o Natal, diz membro do Centro de Contingência
O uso de máscara continua sendo recomendado por especialistas como forma de combater a covid-19. E o acessório não deve ser deixado de lado tão cedo. Para o nefrologista José Osmar Medina, médico do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, mesmo com as vacinas, vai ser necessário usar máscara até, pelo menos, o Natal deste ano.
Para ele, as restrições na economia, como as estabelecidas em diferentes fases do Plano São Paulo, poderão diminuir em "dois ou três meses", mas os cuidados de proteção e higiene deverão se manter.
É importante que tenhamos consciência de que vacina não funciona como em picada de cobra, que toma de manhã e faz efeito à tarde. Demora um mês ou dois para ter feito. É possível que até Natal tenhamos que tomar cuidados. Recomendo que se guarde máscara para o Natal.
José Medina, membro do Centro de Contingência
"Quando começamos [o Plano SP] na pandemia [em maio do ano passado], predominou a fase vermelha. Passamos para a fase verde, tentando melhorar a expectativa do futuro. Mas agora enfrentamos uma fase que cabe restrições, para preservar a vida de agora. E daqui a dois ou três meses vamos retomar medidas que podem liberar mais economia", disse Medina.
Ex-coordenador do Centro de Contingência, ele sempre pediu que as pessoas utilizassem máscaras em todos os momentos, quando possível em casa. Ele reforçou esse alerta hoje e também disse que existe um risco maior de transmissão em festas, mesmo as menores, em comparação com as aglomerações dos transportes públicos.
"O risco de contágio é maior em aniversário com aglomerações do que no transporte público. No aniversário você tem tempo de exposição maior e tem aglomerações de pessoas com faixas etárias diferentes. E com muita informalidade. Todos conhecemos histórias de quem foi em festas e depois apareceram 3 ou 4 pessoas contagiadas. No transporte público é mais difícil definir isso, mas lá tem protocolo, tem máscara e as pessoas estão pensando no vírus", comparou Medina.
O centro de contingência da covid-19 recomendou medidas mais restritivas para o governo de São Paulo e hoje foi atendido. O governador João Doria (PSDB) anunciou a fase emergencial em todo estado, com fechamentos de igrejas, paralisação dos jogos de futebol, antecipação do recesso escolar, toque de recolher e outros mudanças.
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