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Ministro da Educação pede à Saúde prioridade na vacinação de professores

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante entrevista após reunião no Ministério da Saúde - Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante entrevista após reunião no Ministério da Saúde Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Colaboração para o UOL, no Rio

16/03/2021 13h05Atualizada em 16/03/2021 17h47

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi até o Ministério da Saúde hoje pedir a prioridade de professores e demais profissionais da educação na vacinação contra o coronavírus. "Vacinação também daqueles que servem, os porteiros, merendeiros", disse o pastor, ao deixar a sede da pasta, em Brasília.

Pedi prioridade considerando mais de 70 milhões de alunos em todo o Brasil (...) para que a gente possa retomar a questão das aulas presenciais
Milton Ribeiro

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), os profissionais da educação são o sexto grupo prioritário na lista de vacinação contra a covid-19. Até o momento, está previsto que eles sejam vacinados depois das pessoas com comorbidade.

A resposta é que está sendo analisado o mais cedo possível e creio que isso vá entrar na escala para antes de maio. Pedi prioridade, mas a questão técnica de como vai ser é questão deles. Mas cabia a mim como ministro da Educação vir fazer esse pedido
Milton Ribeiro

O ministro informou ainda que em outubro do ano já havia enviado documento ao Ministério da Saúde com o mesmo pedido feito hoje.

Todo o mundo naturalmente precisa da vacina e queria dar essa prioridade aos professores. São de 2 a 2,5 milhões de professores que poderiam ser alvo dessa vacinação
Milton Ribeiro

No momento, o Brasil imuniza idosos com mais de 60 com as vacinas disponíveis no país, a CoronaVac, parceria do Instituto Butantã com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, parceria da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com a Universidade de Oxford.

De acordo com o consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte, o país vacinou até o momento 10.081.771 de pessoas com a primeira dose e 3.672.422 com a segunda, num total de mais de 13,7 milhões de imunizantes aplicados.